Blog destinado a temas de interesse de gnósticos e simpatizantes. Se você sofre por não ter sucesso na Morte do Ego e se preocupa porque o tempo está passando, ou se é simplesmente alguém que quer se livrar de problemas emocionais e desejos prejudiciais que te afligem, você veio ao lugar certo. As idéias aqui contidas expressam apenas a opinião pessoal do autor e não substituem de modo algum a orientação de um mestre de consciência desperta.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
O erro de adotar posturas negativistas
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Tarefas práticas
1. Primeira proposta:
Observe-se durante um dia inteiro ou durante algumas horas, à procura dos pensamentos, atos, frases, movimentos etc. que de algum modo alimentarem um defeito (por exemplo, a ira). Anote-os e depois releia. Esses canais de alimentação que você descobriu são os detalhes ou facetas do defeito observado. Rasque ou queime as anotações depois, pois isso não é da conta de ninguém.
2. Segunda proposta:
Observe, durante outro dia, as pequenas reações de todo tipo que você tem perante as situações, pessoas etc. Anote essas reações e releia depois. Aí estão vários detalhes descobertos.
Entendeu? É simples assim: apenas olhar para si mesmo e ver.
O que se faz com esses detalhes, uma vez descobertos? Pede-se por sua morte à Mãe Divina. Você deve pedir instantaneamente, no mesmo instante em que os vê, e não esperar para depois. Peça pela morte deles em plena manifestação, sem reprimí-los mas também sem satisfazê-los.
3. Outra proposta: corte toda alimentação de um defeito por um tempo, com esse procedimento da Morte em Marcha, e observe os resultados. Você comprovará que ele se enfraquece, perde o poder sobre você.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Ego e distorções cognitivas
Um defeito é uma cognição condicionada, distorcida, que resiste às simples tentativas voluntárias de corrigí-la. Um homem pode compreender intelectualmente que um vício o prejudica, mas ainda assim, este vício permanecerá atormentando-o, pois a porção de sua psique correspondente ao vício (a parte que sente o desejo) entende as coisas de modo diferente.
O ego correspondente a um vício considera este mesmo vício algo maravilhoso. Daí a necessidade de compreendermos o defeito, se quisermos eliminá-lo. Quando se trabalha com a morte em marcha, esta compreensão vai se configurando naturalmente, como resultado da observação constante.
Se prestarmos atenção, perceberemos que os defeitos distorcem nossa percepção da realidade. Por exemplo: um luxurioso não vê o sexo e nem as mulheres tal como são, de forma objetiva, mas sim de forma subjetiva e distorcida, os vê de acordo com a ótica do eu da luxúria. É uma visão condicionada da qual o luxurioso não escapará a menos que dissolva a causa do problema: o ego. O mesmo se passa com a ira, a inveja e os demais defeitos que tenhamos.
O Ego não permite ao ser humano enxergar a realidade, distorce tudo e faz com que vivamos em um mundo de ilusões e mentiras. Por isso é tão importante destruí-lo.
Um pouco sobre o medo
A pessoa atemorizada não compreende, em profundidade, que o medo, em si mesmo, não a beneficia em nada e não melhora o problema que o origina. Mesmo que tente fazê-lo, não conseguirá, visto que seu entendimento está condicionado, ou seja, sua consciência está embotelhada. O medo não salva e nem transforma o problema para melhor. Ele é, portanto, inútil. Ainda assim, o atemorizado acredita inconscientemente na necessidade do medo. Essa crença é algo autônomo, não obedece à simples vontade e não adianta simplesmente determinar-se a não temer.
Explorando o medo, descobriremos vários canais que o alimentam: muitas atitudes, movimentos, falas, pensamentos etc.
A eliminação do medo requer a morte do defeito psicológico que o origina e a transmutação da energia sexual, visto que o descarregamento energético do corpo leva a pessoa a se sentir exposta, vulnerável.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Tranquilidade na concentração
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Impulso de variação
Alimentamos os defeitos diariamente
A estratégia
Diferenciando os esforços
Trabalhando nas causas
Por que não avançamos na busca da castidade?
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Eus bons e eus inofensivos
O caráter prejudicial dos detalhes é sutil, nos escapa à observação superficial. Por serem inofensivos em aparência, acreditamos que não sejam defeitos e não lhes damos importãncia. Damos-lhes livre curso por acharmos desnecessário dissolvê-los, já que não nos parecem prejudiciais.
Portanto, temos que observar nossos comportamentos inofensivos com o intuito de verificarmos se não alimentam defeitos.
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O Ego a ser observado não é somente aquela parte nossa que comete delitos, é tudo o que designamos por "Eu". Inclui tudo o que fazemos, dizemos, sentimos e pensamos, não se limitando àquilo que a moral e a cultura definiram como "errado" ou "feio". O Ego a ser compreendido vai muito além do que a cultura considera "imoral" ou impróprio.
Se não for assim, se a observação não romper com os limites da moral, não se chega aos fundamentos dos defeitos mais perigosos. Os defeitos mais prejudiciais alimentam-se a todo momento por meio de manifestações "inocentes" que são perfeitamente aceitáveis dos pontos de vista social, cultural e moral. Atos e pensamentos que acreditamos ser inofensivos e até benéficos podem estar nutrindo elementos psíquicos altamente prejudiciais e perigosos. O eu da fornicação, por exemplo, se alimenta a todo momento sem que o percebamos. O mesmo se dá com o eu do medo, da gula etc. Somente a observação rigorosa detecta as manifestações que os alimentam.
A sensação de que se está evitando o confronto
Quem é observado
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Eus que se reforçam
vai acompanhando as petições por sua morte.
Muitas vezes um defeito se fundamenta em valores aparentemente
distintos e até opostos à sua meta . Ex. uma forte excitação sexual
pode se fundamentar (ou ser reforçada) no medo ou até no ódio. Cada ego possui sua
lógica própria que necessitamos descobrir e compreender. É um
sentido ou lógica que costumam diferir do que entendemos por
coerência. Uma situação perigosa, por exemplo, poderá excitar
sexualmente algumas pessoas cujo defeito associe perigo ao valor
sexual do ato. Os exemplos e variações desta tendência são
infinitos.
Um desejo pode estar apoiado em outro com o qual não tenha nenhuma
relação aparente.
domingo, 15 de novembro de 2009
Compreendendo os prejuízos dos defeitos
Rompendo a cadeia de manifestações
A morte de um defeito é, portanto, a resultante natural (e não forçada) da adoção de uma linha de trabalho correta. É por isso que se diz que morrer não é reprimir. Como posso reprimir aquilo que está morrendo? Se algo está morrendo, não se faz necessário reprimir.
Imaginemos que você, leitor, esteja agora mesmo com uma mulher para fornicar. Como as coisas chegaram até este ponto? Se você revisar os acontecimentos, verá que houve uma sequência de atos que se associaram no tempo, um após o outro, até você chegar ao deplorável ponto em que está. Se retroceder bastante, constatará que os "primeiros passos" que o conduziram a esta situação eram desprovidos de caráter delituoso ou luxurioso. Os atos, pensamentos e sentimentos vão se sucedendo e se articulando em uma corrente temporal, até culminarem no problema propriamente dito. Evitamos o problema evitando os fatos que o antecedem, cortando o mal pela raiz.
domingo, 8 de novembro de 2009
Morte do Ego - recomendações
Na morte em marcha, corta-se a ação do defeito ao primeiro pensamento, sentimento ou ação sutil, não dando-lhe tempo de apoderar-se de nós.
Corta-se a ação do defeito pela súplica e não pelo mero "esforço para deixar de sentir o que se está sentindo", como todo mundo pensa e apregoa por aí. O defeito tem sua ação interrompida pela força atuante da Mãe Divina e não pelo emprego direto de nossa (débil) vontade no sentido de não desejar, não pensar ou não agir. O emprego da vontade nesse sentido apenas se destina ao uso dos percentuais livres de essência nos âmbitos em que se tenha livre arbítrio. Não há lógica em tentar fazer o uso do livre arbítrio (capacidade de não fazer, não pensar ou não sentir) em circunstâncias dentro das quais há condicionamento. Neste último caso, o mais sensato é empenhar-se primeiramente em adquirir a liberdade interior, para somente então fazer uso da mesma.
Aquele que tenta reprimir seus defeitos, moldando-se à força bruta, está tentando desfrutar de uma liberdade que em realidade não possui. É correto moldar-se, porém mediante a estratégia correta e não mediante esforços equivocados.
Especificamente, a vigilância sobre os pensamentos é indispensável, visto que "a mente é a guarida do desejo" (não me lembro a fonte desta citação).
Sobre "não começar"
Se realmente vigiarmos os nossos pensamentos, podemos prolongar por tempo indefinido os raros momentos de paz interior e pureza espontâneas.
Um dos segredos, na morte dos defeitos, é "não começar": não começar a pensar, não começar falar e não começar a fazer as besteiras.
Na morte do ego, um dos segredos fundamentais é esse de "não começar": não começar a pensar e não começar a fazer o que não se deve. Sempre que "começamos", não conseguimos mais nos livrar daquilo que acordamos. É mais fácil evitar dar a partida do que parar o carro a cem quilômetros por hora.
Corte todas as formas de alimentação do desejo que você quer eliminar. Toda lembrança, toda fala, todo ato, todo olhar, tudo! Morra! Que aquilo não exista mais para você!
Nos casos mais graves, você deve mesmo evitar totalmente a presença e a proximidade do objeto desejado. Isso não é fugir do enfrentamento e nem reprimir. É descobrir canais de alimentação que antes eram inconscientes, é encontrar formas inconscientes de nutrir o defeito e removê-las.
Corte absolutamente tudo e nos conte os resultados. Preste atenção nos detalhes pequenos do seu comportamento, formas disfarçadas e sutis de nutrir defeitos.
Ver e não teorizar
Olhemos para nós mesmos e não pensemos sobre nós mesmos. Se não enxergarmos nada, que não preenchamos a lacuna cognitiva com elocubrações e teorizações a respeito do ego.
Observar as emoções é tentar enxergar seus conteúdos e não racionalizar ou teorizar sobre os mesmos. As conclusões devem advir a posteriori.
Evitar ginásios insuportáveis
Convém evitar o contato com ginásios que não suportamos. Há graus e graus de dificuldade nos distintos ginásios. Ginásios que não suportamos atualmente devem ser encarados somente no futuro, quando estivermos preparados. Portanto: evitemos ginásios extremos.
Não procuremos ginásios difíceis: deixemos que as hierarquias e as partes internas nos guiem para eles.
Não enveredar pelos caminhos do erro
Fracassamos porque enveredamos diariamente pelos caminhos propostos pelos egos (pensamentos e imaginação mecânica). E enveredamos por tais caminhos porque subestimamos os perigos psíquicos. Acreditamos que pequenos erros não fazem mal.
Intenções por trás dos atos
Todo grande defeito se alimenta por comportamentos que parecem ser inocentes e aparentam não ter nenhuma relação com ele. Atos aparentemente desprovidos de qualquer caráter delituoso podem se revelar como meio de nutrição de defeitos quando suas intenções são melhor investigadas.
Um mesmo ato poderá estar ou não alimentando um defeito, tudo dependerá da intenção oculta com que é realizado. Os atos que reforçam os egos são os atos facilitadores de sua satisfação. Qualquer ato que facilite a realização das metas de um ego o estará fortificando, ainda que de forma não intencional. O trabalho consiste em encontrar esses atos facilitadores (os "detalhes" do V.M.R.) e eliminá-los, não com o esforço repressor, mas sim com a força da Mãe Divina.
Os defeitos se fortificam pela satisfação. Quanto mais satisfeitos, mais fortes se tornam e mais nos tiranizam. Qualquer ato, por mais "bobo" que seja, pode estar facilitando ou conduzindo à satisfação de um defeito e precisa ser dissolvido enquanto vai sendo observado.
A pessoa que passa a remover os detalhes pode ter a sensação de que está "fugindo" ou "evitando se confrontar" com os defeitos. Tal idéia é equivocada e tem sua origem nos mecanismos repressores da cultura, os quais nos levam a tentar nos opor aos desejos (enfrentar "em bruto", como diria o V.M.R.). Na verdade, a pessoa que se ocupa em descobrir e remover os detalhes está conhecendo o defeito grande pouco a pouco, já que tais detalhes são as múltiplas facetas do ego que alimentam.
Identificando sutis manifestações do Ego
Ações insuspeitadas podem estar alimentando defeitos, daí a necessidade de observarmos o que fazemos.
A vigilância rigorosa sobre os atos permite-nos descobrir se os mesmos estão alimentando algum elemento psíquico indesejável.
Cada ato que tenhamos pode ou não conduzir ao reforço de um agregado psíquico. Temos que tomar consciência dos atos que reforçam defeitos. Os vários atos relacionados a um defeito são as múltiplas facetas deste mesmo defeito.
Discernimos se um ato é ou não faceta de um defeito pelas metas, intenções, emoções e pensamentos que o acompanham. Para onde aquele ato aponta? Quais são os seus resultados? Se os resultados de um ato forem a satisfação de um ego, podemos concluir que o mesmo é um de seus detalhes. Além disso, as emoções e pensamentos que acompanham um ato também podem denunciar seu caráter egóico.
Durante o dia, temos milhares de pequenos atos inconscientes que nutrem defeitos dos quais temos consciência de que existem. De modo que não basta ter consciência da existência de um defeito: temos que tomar consciência dos múltiplos atos que o reforçam, de seus múltiplos detalhes ou facetas.
Trabalhar com os detalhes é trabalhar com as causas, no nível tridimensional, da manifestação dos defeitos. No nível físico, um defeito leva à manifestação de outros, em uma sequência cujo encadeamento necessita ser conscientemente percebido.
A auto-observação, ao realizar sobre todos os cinco centros, e não apenas sobre um ou outro, permite-nos vigiar nossos atos e descobrir emoções, pensamentos e reações instintivas que os acompanham. Permite-nos ainda descobrir como reagimos perante as circunstâncias em todos os cinco centros.
Outras recomendações:
Contemplar-se, vigiar.
Reagir com oração (e não com tentativas de sufocar os desejos).
Refinar a observação ao extremo.
Buscar o pequeno, o sutil. Ser detalhista.
Orar todas as vezes que as sutis manifestações voltem.
Não permitir que as manifestações cresçam. Não deixar que se alimentem e nem que tomem força. Impedí-las de se arraigarem em nossa personalidade. Cortá-las tão logo comecem, assim que principiem a brotar.
Evitar que role a primeira pedra, para que não ocorram avalanches.
Não dar asas aos pensamentos e nem à imaginação mecânica.
Reprimir não é eliminar e é desnecessário
Esforço correto que evita um erro
A educação religiosa teve sua utilidade em seu tempo, porém, quando adentramos a um ensinamento revolucionário, a mesma passa a ser um estorvo, como um barco após atravessarmos o rio: não faz sentido continuarmos presos ao barco após realizarmos a travessia.
A principal consequência negativa dos inúteis e equivocados esforços para "não sentir" o que se sente são as neuroses e desvios comportamentais. Uma vez represada, a libido não transmutada (não transformada) não deixará de existir, forçará passagem por outros caminhos originando doenças físicas e psíquicas.
Não é muito fácil clarificar o que pretendo aqui. Estou afirmando que o ato de reprimir os desejos é tão prejudicial quanto o ato de dar-lhe livre curso. Quando nos entregamos ao desenfreio hedonista, os desejos se fortificam e aumentam progressivamente seu poder sobre nós. Por outro lado, quando os reprimimos, eles forçam passagem, geram problemas emocionais ou, subitamente, nos fazem "descontar o tempo perdido". Precisamos então de outro caminho, outra estratégia, outra linha de ação.
O emprego equivocado da vontade (esforço incorreto), resultará em fracasso. Na morte do ego, temos que aplicar a disciplina, a vontade, a determinação, o rigor e o superesforço da forma correta. Basicamente, temos que aplicá-los da seguinte maneira: 1) para evitar a identificação com os defeitos; 2) para nos observarmos com o maior detalhamento e sinceridade possíveis e 3) para orar, pedindo a Morte à Mãe Divina.
Aquele que reprime os defeitos, tentando "não sentir" o que sente, sufocando os seus sentimentos, demonstra com tal atitude que não confia no poder da Mãe Divina para a desintegração. As intenções podem ser boas, mas os efeitos são desastrosos. Está correto tentar cortar a ação do defeito taõ logo o detectamos, mas tal interrupção é feita pela atuação da Mãe Divina dentro de nós e não por um simples esforço de vontade. Entendo que tentar barrar a ação dos defeitos por meio da vontade, e não por meio da oração, é um esforço equivocado, ainda que bem intencionado. Logo, necessitamos corrigir este equívoco.
O erro não está em tentar cortar a ação do defeito tão logo a percebemos. Está em tentar fazê-lo de uma forma errônea: reprimindo. Substituamos a repressão pela oração e observemos os resultados.
Reprimir um defeito é tentar sufocá-lo, é fazer um esforço para não sentir ou para não desejar, é opor a um desejo o desejo de não desejar. Por trás dos mecanismos de repressão estão egos. Ex. um ego pode desejar não ter luxúria ou livrar-se da fornicação por medo de suas consequências físicas e espirituais.
A verdadeira morte é outra coisa, não é uma simples sufocação de desejos. É uma transformação real das forças que fluem interiormente, uma transmutação dos defeitos em virtudes, dos desejos em liberdade (livre-arbítrio interior).
Separar-se (não identificar-se), observar e orar são três elementos fundamentais para a Morte.
Obviamente, a aplicação desses três elementos que acabo de apontar não deve tardar. A auto-observação deve ser minuciosa, detalhista, em busca de manifestações sutis. À primeira manifestação detectada, temos que orar por sua eliminação e aguardar. Não há porque sermos negligentes e relapsos. O relapso não corta a ação dos defeitos mediante a oração e permite que intensifiquem o poder sobre sua personalidade. Quanto antes cortarmos a ação de um ego, melhor. Porém, temos que fazê-lo mediante a oração e não mediante o esforço repressivo.
Aquele que confia no sagrado poder destruidor da Mãe Divina, ora e aguarda confiante, enquanto contempla sua divina ação dissolucionante sobre o elemento indesejável. Desenvolverá a fé por experiência direta e a dúvida terá cada vez menos espaço dentro de si.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Samael e Rabolu: aprofundamentos
1. Sobre os Jinas
Não são necessários muitos pré-requisitos para se sair em jinas:
“Segui experimentando por mi cuenta, y descobri que para transportarse uno con cuerpo fisico en estado de Jinas, sólo se necessita una mínima cantidad de sueño y mucha fé.” (Tratado de Medicina Oculta, 1952, cap. intitulado “La Maestra Litelantes – Las Fuerzas Harpocratianas – El Huevo Orfico y Los Estados de Jinas”)
Para sairmos em jinas, a mente deve estar em silêncio, quieta. O processo dos pensamentos deve ser detido, ainda que, no princípio, superficialmente. As imagens “sonhativas” (oníricas) que surgem à aproximação do sono (madorna) devem ser apartadas da mente:
“Sucede que durante el estado de transición entre la vigilia y el sueño, surgen imágenes ensoñativas. El discípulo debe rechazar dichas imágenes, porque si no lo hace se quedará abstraído en ellas y se dormirá.” (Tratado de Medicina Oculta, 1952, cap. V, intitulado “Hombres y tierras de jinas”)
“(...)Deseche de su imaginación toda classe de imagenes ensoñativas y mentales. (...)Concéntrese unica y exclusivamente en el processo del sueño.” (Tratado de Medicina Oculta, 1952, cap. intitulado “Salones de Magia Negra en los Cementerios)
A concentração vem, portanto, após limpar a mente de múltiplas imagens e não antes.
2. Chacras
A vocalização desperta os chacras do corpo físico e não do corpo astral:
“El cuerpo físico también tiene chacras (vórtices) que son los que despiertan con la vocalización; los del astral despiertan através del fuego.” (p.1)(V.M. Rabolú, Sobre La Enseñanza Gnóstica: Seleción de Conferências del V.M. Rabolú, tercera edición, novembro de 2008, [on line] disponível: http://MuertedelosDefectosyDesdoblamientoAstral.es.tl )
Uma coisa é ter experiência, que é algo definitivo por haver porções de consciência desperta, e outra coisa é ter somente a consciência de que se está desenvolvendo no mundo astral (id, p.2).
Cenas luxuriosas oníricas luxuriosas são demonstrações de como estamos fisicamente . Através de tais cenas nos fazem ver o nosso estado (ibid, p.3)
Não devemos pedir a outros mestres, mas somente ao nosso Íntimo (ibid, p. 4)
Pode-se ir à Igreja Gnóstica sem corpo astral solar, somente com o corpo de desejos como instrumento momentâneo da essência (ibid, pp. 5-6)
Conhece-se a autenticidade da experiência por meio da intuição (id, p.6)
No desdobramento astral, a concentração deve ser mais aguçada quando se sente a preguiça porque é neste momento em que se perde a consciência (ibid, p. 6)
O discernimento deve ser praticado quando vejamos coisas “raras” (estranhas?) e deve se nortear pelas seguintes dúvidas: “Por que estou aqui neste lugar?” “Por que estou vendo tal objeto raro?” (ibid, p. 10)
Agarrar-se a qualquer objeto que esteja por perto é uma efetiva maneira de evitar que emoções intensas nos tragam de volta ao corpo físico (id, p. 10-11)
Sobre os elementais ou espíritos da natureza
As múltiplas vocações dos elementais vegetais
As plantas contém segredos para cura de doenças, defesa contra inimigos, proteção contra feitiçarias, controle do clima, interferência em fenômenos naturais e sociais etc.
Os elementais das plantas são mais poderosos do que os elementais animais por não fornicarem e podem interferir magicamente na mundo físico e alterá-lo. Cada planta expressa um poder específico da Mãe Natureza. O segredo de seu emprego pelo mago consiste em descobrir qual é a planta que pode ser utilizada para um fim específico e qual é o ritual que lhe corresponde. O conhecimento a respeito das vocações das plantas e de seus respectivos rituais constitui uma ciência hermética, totalmente distinta da ciência profana (a palavra "ciência" não é sinônimo de academicismo e implica em conhecimento sistematizado, inclusive em termos de comprovação). É um conjunto de conhecimentos de vastidão infinita, protegido pelos guardiães da humanidade desde passados antiquíssimos. O mau uso desta ciência implica em violação da Lei Divina e constitui a magia negra. A magia negra é o uso das forças mágicas para fins egoístas, ainda que sejam bons e elevados em aparência.
Para não violarmos a Grande Lei, temos que rogar ao nosso Pai Ìntimo para que atue, oficie e também para que ordene ao nosso Intercessor Elemental para que realize o ritual correspondente às plantas que formos utilizar. O Intercessor Elemental conhece todos os rituais existentes porque é uma parte de nós, nossa parte vegetal. Trata-se de uma parte do Ser que criamos no passado, quando fomos vegetais. Ele não atende ao ego, motivo pelo qual não adianta lhe ordenar ou perdir a ritualização, mas atende ao Íntimo e o obedece prontamente.
O intercessor elemental contém todo o conhecimento das plantas e, quando dissolvemos o ego, o absorvemos em nós. Então conhecemos todos os rituais e funções dos vegetais, para que servem e que doenças curam, sem necessidade de ler nenhum livro.
Para os adormecidos, as curas/adoecimento são as manifestações mais imediatamente palpáveis e visíveis das vocações dos vegetais. Quando uma planta cura ou adoece alguém que a ingeriu, o que está se passando é que seu respectivo espírito elemental está atuando na matéria física da pessoa. O elemental, uma vez dentro do corpo, promove alterações energético-físico-químico-biológicas, ou seja, atua sobre a energia e, por extensão, sobre a matéria. O efeito de um extrato de uma planta sobre um grupo de células, visto por um cientista através de um microscópio em um laboratório, não é mais que a atuação física do elemental.
Os elementais atuam do espírito para a matéria, ou seja, de dentro para fora. Quando curam o corpo físico de alguém, estão curando as causas psíquicas que originaram a doença. Toda matéria física tem um assento metafísico (interno ou psíquico), que corresponde uma forma mais sutil de matéria, comumente designada sob o termo "energia". Por tal motivo, toda doença tem uma origem psíquica, mesmo aquelas que não o aparentam.
Mas os elementais não atuam apenas quando partes das plantas são ingeridas. Eles podem atuar à distância e não somente sobre os tecidos vivos, mas também sobre a mente das pessoas e até sobre os fenômenos naturais. Podem provocar chuvas, ventos, incêndios etc. desde que se conheça suas vocações específicas e se saiba como manipulá-los.
Informações adicionais fornecidas por Dora van Gelder, discípula clarividente e enteada de Leadbeater:
Sílfides
Sílfides reagem de acordo com nossos sentimentos. Se quisermos impor-lhes algo, adotando um estado interior de exigência (como querer-ia um cético para admitir sua existência), elas não correspondem. Mas se perceber que os sentimentos motivadores são de brincadeiras inocentes, elas correspondem modelando as nuvens em várias formas. Gostam de saber que crianças se divertem com as figuras que criam no céu.
Origens das sílfides
Sílfides são salamandras e ninfas que evoluiram.
Salamandras
Salamandras evocam correntes emocionais intensas e apaixonantes, as quais são normais para elas mas podem nos prejudicar. Não são más mas são perigosas devido ao nosso estado psicológico negativo.
Como ver esses seres
Os elementais devem ser procurados além da transparência do ar, com o terceiro olho e com o canto dos olhos físicos. A luz a ser buscada é tênue e mais sutil que a luz comum.
Esses seres trabalham com fluxos energéticos, que para eles são partículas sólidas e formam estruturas palpáveis.
A matéria componente do corpo das fadas (éter) é ligeiramente mais sutil que o hidrogênio.
A visão física é complemento para se ver as fadas.
As percepções da glândula pituitária se somam às percepções dos olhos físicos e, sob um ponto de vista alterado ou foco específico, revela as formas vivas do Éter.
Aquilo que fisicamente é visto como parte da natureza, incluindo o espectro luminoso visível, torna-se parte de formas discerníveis sob a percepção de luzes sutis e sob alterações nos pontos de vista ou focos que isolam formas pelos pensamentos.
Os elementos sutis constituem estruturas orgânicas em outros níveis de matéria (leia-se Capra).
Vida em pedras
A estrutura fisico-químico de uma pedra é a parte física de sua estrutura orgânica, complementada pela parte energética.
Corpos físicos dos elementais
Salamandras, ninfas e sílfides podem ter corpos físicos vegetais ou animais.
Pensamentos: não reprimir e nem estimular
O verdadeiro silêncio encontra-se em um estado intermediário, no qual não damos asas ao devaneio e nem tampouco tentamos forçar os pensamentos a se calarem: simplesmente os esquecemos até onde for possível por estarmos com a atenção no objeto de nossa concentração.
Vigilância mental e silêncio interior
A inutilidade da atividade mental
Damos asas a tantos pensamentos porque os consideramos importantes. Quando compreendemos a inutilidade de um pensamento, por nos questionarmos sinceramente a respeito, a mente sossega espontaneamente e o pensamento nos deixa. Se um homem se questiona ("para que serve este pensamento que me assalta agora?") e busca sinceramente a resposta, compreenderá que não necessita tanto assim dos pensamentos como crê.
A esmagadora maioria dos pensamentos que nos assaltam durante o dia são inúteis e somente atrapalham. Ainda assim, os consideramos importantes, por pura ignorância. É por isso que não nos livramos da mente.
Silêncio mental na auto-observação
Na auto-observação e na morte em marcha também pratica-se o silêncio. Um único pensamento é suficiente para desencadear todo um processo de obsessão, de forma análoga ao efeito borboleta.
Mantendo o silêncio mental, nos observamos, à espera de alguma alteração no movimento, nos sentimentos, nos pensamento, na parte instintiva ou na parte sexual, que denuncie a aproximação de um eu. Em silêncio mental vigiamos os pensamentos e os demais centros. Em silêncio mental observamos o Eu. Em silêncio mental oramos e pedimos.
O observador interior (a essência) deve estar quieto enquanto contempla.
Castidade e silêncio mental
Limpar a mente constantemente é o principal meio de se alcançar a castidade.
Silêncio mental é imprescindível durante a prática da magia sexual.
Aprenda a ter e a manter ereções unicamente por excitações físicas, sem recorrer às fantasias eróticas. Se apelar à imaginação morbosa, sua fisiologia neuro-sexual ficará dependente da mesma para obter ereção e sentir excitação.
Dicas:
Não forçar o silêncio. Deixar que ele se instale. Aproveitar o pouco silêncio espontâneo que se alcançou, permitindo-o estabelecer-se.
Não conflitar com os pensamentos e nem tampouco estimulá-los.
Tentar aquietar os pensamentos com violência é dar-lhes importância.
Aprendizagem gradativa da vigilância
Os principiantes iniciam vigiando um ou outro centro separadamente (preferencialmente o intelectual, por uma questão estratégica) e aos poucos sua consciência se aprimora e amadurece, aprendendo a vigiar mais de um centro ao mesmo tempo.
Aprendemos primeiro a vigilância no centro intelectual (vide "A Necessidade de Mudar a nossa Forma de Pensar"). Após tê-la exercitado bem, podemos começar a vigiar o centro emocional e depois os outros. A meta é ser capaz de vigiar todos os cinco centros.
Não se trata de dividir a atenção consciente, mas de por a atenção em si mesmo tendo as alterações que ocorrem nos centros como parâmetro.
Um erro comum: pedir sem nada perceber
Pedir por pedir, aleatoriamente, sem que nada tenha se manifestado em nenhum centro é mecanizar a prática e inutilizá-la.
O Ego tende a mecanizar tudo, até a prática da auto-observação.
Vigiando o que vem antes
A Morte em Marcha em outros autores
Ao ensinar que os súcubus e íncubus e outras larvas e elementários somente podem ser arrojados mediante a oração e a manutenção de um pensamento puro, Paracelso está ensinando a Morte em Marcha.
Blavatsky afirma que o discípulo não deve permitir que nem sequer a sombra dos desejos se aproximem dele, o que não é outra coisa senão a mesma Morte em Marcha.
Em "A Doutrina Secreta", podemos ler:
"Não creias que a luxúria possa ser aniquilada se satisfeita ou saciada, pois isso é uma abominação inspirada por Mâra. É nutrindo o vício que ele cresce e se robustece, tal como a lagarta engorda no coração da flor." (versículo 76)
Em outras palavras, não devemos alimentar os defeitos.
Jesus ensinou os discípulos a vigiarem e orarem sem cessar, para que não entrassem em tentação. Vigiar é observar-se e orar é suplicar. Trata-se, igualmente, da Morte em Marcha.
Em um manuscrito original dos essênios exposto em São Paulo, certa vez eu li:
"Não permita Deus que Satã se apodere da minha mente".
É claro que o manuscrito se referia à Morte em Marcha.
A Morte em Marcha não é uma invencionice caprichosa do V.M. Rabolú. É uma técnica milenar usada para manter a mente limpa (e também os demais centros da máquina) a todo instante. O conceito e a nomenclatura podem ser novos, mas o conteúdo não. A morte do ego sempre veio por este caminho e não por outro.
Na Bíblia, a Morte em Marcha está claramente representada pela luta de Davi contra Golias. Davi representa a essência e Golias representa o Ego. Não podemos enfrentar Golias diretamente, "em bruto", como supõem muitos. Por ser muito mais poderoso, qualquer confronto direto nos levará à derrota. Temos que atingir Golias em seu ponto fraco: os inocentes canais de alimentação. Davi acertou o gigante na têmpora, isto é, no ponto vulnerável, e o gigante caiu de uma vez.
Assim é também com os defeitos. Imagine um defeito ou desejo poderíssimo, um ego que realmente te domina e te arrasta, contra o qual você é impotente e não pode resistir. Pois bem, você não pode resistir-lhe, porque ele é muito mais poderoso. Então acerte-o no ponto fraco. O Golias se fortifica a todo momento, sem que você perceba. Você lhe dá vida e não se dá conta. Atitudes simples, que parecem totalmente inocentes e desprovidas de maldade, levam nutrição ao gigante e o mantém vivo. Dissolva tais atitudes mediante a vigilância e a oração, ao invés de reprimí-las. Faça como Davi: não espere que o gigante te agarre, não deixe que o desejo invada sua mente. Antecipe-se ao desejo, dissolva seus detalhes antes que ele chegue e tome conta de tudo. Seja o primeiro a golpear, ataque primeiro, antes que o Gigante te pegue. Aprenda, como ensinou Blavatsky, a perceber a aproximação da sombra, muito antes da chegada do monstro hediondo que a origina. Não permita que as sombras te engulam, reaja muito antes. Perceba os primeiros traços de aproximação minutos ou até mesmo horas antes do Golias chegar e destruir tudo. Mantenha-se longe do monstro e o acerte nas têmporas quantas vezes forem necessárias.
Os indícios de aproximação são os pequenos detalhes. Reprimí-los é perder o tempo: melhor é orar pela eliminação e aguardar, observando os mesmos perderem força. Se resistir aos desejos fosse um meio verdadeiro de eliminação, todas as pessoas seriam liberadas, já que é somente isso que todo mundo aprende a fazer desde que nasce.
A situação dos ascetas religiosos e espiritualistas é dolorosa. Lutam bravamente contra os desejos sem nenhum resultado e alguns chegam mesmo a piorar com o tempo, até a degeneração total. Isso mostra que suas técnicas de ascese não funcionam. Se mudassem e aplicassem Morte em Marcha, ao invés das inúteis tentativas de resistir aos desejos e de controlá-los, conseguiriam os resultdos que tanto almejam. Mas para tanto seria necessário mudar a estratégia, renúnciar ao controle e à denúncia, sem entregar-se ao desenfreio. Orar e confiar que a Mãe Divina irá atuar.
Se um homem necessita resistir a um desejo, isso indica que o desejo é muito poderoso. Ora, se é poderoso, é porque não está enfraquecido, não está ferido. É absurdo supor que alguém que esteja realmente dissolvendo um defeito necessite resistir-lhe. Se a Mãe Divina está dissolvendo o desejo, porque haveria necessidade de resistir? Que necessidade há de estabelecer diques ou barreiras contra um inimigo que está sendo morto? É algo absurdo e ilógico.
Generalizações indevidas dos velhacos do intelecto
Quando muito, tentam explicar a experiência espiritual em termos químicos, biológicos e psiquiátricos, reduzindo-a, como se isso resolvesse o problema o problema lógico que evocam. O verdadeiro teor dessas experiências não lhes interessa e eles preferem iludir-se com suas explicações superficiais, visto que as mesmas se encaixam perfeitamente em seus entendimentos deficientes.
É comum que generalizem a partir das concepções católico-protestantes, considerando que todas as experiências místicas sejam semelhantes. E evitam a todo custo se debruçar sobre este ponto.
A idéia de "alucinação" é uma ferramenta que lhes é muito útil nesses casos, visto que serve para acobertar problemas lógicos que, de outra forma, teriam que ser encarados.
Em suma, para reforçar a crença de que toda experiência espiritual é falsa e carece de fundamentos comprobatórios, os velhacos evocam a idéia de que as mesmas são meras fantasias criadas pela mente, nas quais o experienciante passa a acreditar. É claro que não assume isso, mas tal pressuposto é visível para qualquer um que analise com cuidado seus discursos. Para defender a tese de que toda experiência mística é um conjunto de crenças, eles se valem da idéia de "alucinação".
O discernimento intuitivo de que se está em astral
A certeza de estarmos em um mundo paralelo, extra-físico, não nos advém somente por associações intelectuais, embora o raciocínio nesse mundo possa ser perfeitamente articulado, mas também por uma via intuitiva.
O discernimento intuitivo me parece ser muito facilitado após a constatação de que o mundo astral é um mundo não-físico, porém real e material.
Cobiçar virtudes
Quanto mais alguém cobiça uma virtude, mais se afasta da mesma por um mecanismo de represamento da libido (desejo) contrária. A verdadeira virtude está além da dualidade.
O ego que cobiça uma virtude está por trás da recalque de egos contrários. Cobiçar virtudes é um defeito.
Os egos possuem antípodas (egos contrários) que cobiçam seu extermínio por motivos egoístas: controle total da máquina. O ego pode inclusive realizar (mecanicamente) a auto-observação e até pedir pela morte.
Os estudantes gnósticos que se viciam em cobiçar desesperadamente a castidade se tornam adúlteros, masturbadores e fornicários. Tal cobiça deturpa a prática da morte, enganando aquele que intenciona praticá-la. Então o ato de recalcar (reprimir) os desejos substitui a prática verdadeira, desviando e atrazando a pessoa em seu trabalho interior, fazendo-a perder muito tempo e até a existência inteira.
Atribuir a morte à Mãe Divina
Em lugar de resistir ao desejo, deixemos sua dissolução com a Mãe Divina. A morte é atribuição dEla e não nossa. Apelemos ao seu poder, considernado-a como algo completamente distinto do nosso Eu e que atua de forma independente de nós mesmos, ainda que seja uma parte derivada do nosso próprio Ser.
Entendamos que a realização da morte é uma meta da Mãe Divina, que cabe a ela dissolver o ego. Deixemos a morte com Ela, a nós cabe a observação e compreensão.
O V.M. Samael diz que quando descobrimos um defeito devemos apelar à Mãe Divina sem demora, ou seja, imediatamente. Se você estiver obsessionado por um eu, separe-se dele, observe-o e peça por sua dissolução. Então você o verá enfraquecendo aos poucos. Não creia que somente através da compreensão poderá se livrar dos defeitos, das obsessões e tormentos interiores.
Concebamos a Mãe Divina como uma força atuante, totalmente distinta do ego, da mente e da personalidade, e também como algo que não é a essência, mas a chispa por trás dela. Nos relacionemos com Ela e aprendamos a amá-La.