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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Concentração e meditação - reflexões

Pensamentos insistentes que atrapalham a meditação

O pensamento insiste porque o consideramos importante. Nos livramos de um pensamento insistente quando compreendemos sua inutilidade, sua total desimportância para o presente. Como não é a realidade, o pensamento é desnecessário e chega mesmo a ser prejudicial. O conteúdo de um pensamento não é a realidade presente, é tão somente um conjunto de representações visuais e sonoras do passado e de um possível futuro, com variações ficcionais em diversos graus. Não é, portanto, útil para o momento da concentração.

Além do corpo, dos afetos e da mente

Separar a alma do corpo físico é desvincular a consciência de todos os cinco sentidos que nos dão acesso ao mundo material exterior.
Separar a essência do ego (ou da mente) é esquecer todas as preocupações, desejos, pensamentos, sentimentos etc. tornando a alma temporariamente pura, ou seja, livre. A alma é nossa essência, o que somos verdadeiramente.
Desvincular-se totalmente dos sentidos físicos, dos sentimentos e dos pensamentos é estar “além do corpo, dos afetos e da mente”.

Acalmar primeiro

É útil acalmar a mente antes de iniciarmos uma prática de concentração.

A disciplina para desenvolver a concentração

Uma das coisas que importa nas disciplinas para concentração não é a prática ininterrupta mas a continuidade após os intervalos. Cada prática somente pode ser prolongada conforme nossa capacidade de suportá-las.

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