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quarta-feira, 17 de março de 2010

Duas formas distintas de lidarmos com os pensamentos

Uma é a forma de tratarmos os pensamentos quando estamos buscando a Morte. Outra é a forma de tratá-los na meditação, quando queremos nos desvincular deles temporariamente. Uma coisa é escapar do ego para experimentar o que está mais além e outra coisa, muito diferente, é matá-lo. Não devemos confundir ambas as coisas.
Na meditação, não nos detemos pedindo pela eliminação dos defeitos que se manifestam sob a forma de pensamentos, posto que nossa meta é somente escaparmos deles por um tempo. O que buscamos nessa prática é separar a essência (o que temos de alma e de real dentro de nós) dos defeitos, o que se consegue rompendo-se toda identificação. Após nos posicionarmos e relaxarmos profundamente, o próximo passo é concentrar o pensamento e a atenção. Conforme a concentração avança, as identificações e fascinações são rompidas, as frações dispersas de essência se juntam e a atenção se intensifica e focaliza, enquanto o silêncio mental se aprofunda. Entretanto, isso não significa que as porções de essência que estejam enfrascadas em cada defeito sejam desenfrascadas. O que se passa é que porções de essência livre (desenfrascada portanto) porém adormecida, que vagueavam dispersas dentro do Ego (entre os defeitos e não dentro de cada defeito), nos diversos níveis sub/inconscientes, levam um choque, se unem e focalizam, como a luz de um laser. Este não é um processo de Morte dos defeitos. Portanto, na meditação, esquecemos dos defeitos completamente, não pensamos neles.
Se conseguimos um relativo silêncio mental e ainda assim não temos nenhuma revelação ou experiência espiritual, isso significa que nossa concentração não é plena, pois há ainda muitas partes da nossa essência livre (os três por cento) que estão perdidas nos níveis mais profundos, fascinadas em meio aos pensamentos submersos. Temos, então, que descer a esses níveis mais profundos e chamar a atenção dessas partes desatentas. Como se faz isso? Por meio do sono. Sem o sono, não é possível descer a esses níveis. Se não houver sono, ficaremos somente aqui fora, nos níveis mais superficiais.
Na concentração plena, todo o percentual de essência livre direciona sua atenção a um mesmo ponto. Se existirem partes da essência livre com atenção dispersa, fascinadas, a atenção não será plena. Portanto, a atenção plena somente se consegue quando se desce a níveis mais profundos e se "puxa" a atenção ao objeto que nos interessa. Entretanto, ninguém conseguirá descer e direcionar a atenção se não dispor do sono, pois o sono é a ferramenta que nos permite entrar nas regiões do inconsciente, onde estão as porções de essência livre distraída.
Quando toda a atenção estiver plenamente focada, então a concentração é perfeita e chegou a hora de saltar no vazio para cair além.
Na Morte, ao contrário, não almejamos simplesmente nos separar dos pensamentos, mas sim encarar e dissolver os defeitos que se manifestam no centro intelectual. Por isso é que os observamos em ação e suplicamos por sua morte. Aqui, o tratamento dado aos pensamentos é outro e é exatamente o mesmo tratamento que damos às manifestações do ego nos demais centros: observar e pedir pela desintegração.
Isso de tentar não sentir luxúria ao mesmo tempo em que se permite que pensamentos de luxúria distraiam a essência é um absurdo. Não existe tal coisa. Se permitirmos que os pensamentos distraiam nossa atenção, seremos incapazes de nos livrar de seus resultados nefastos. Por atenção entenda-se: essência livre, já que é dela que provém a atenção consciente e silenciosa no aqui e no agora.
O motivo pelo qual fracassamos tanto no combate à luxúria, bem como aos outros egos, é que não limpamos a mente continuamente. Permitimos, vez por outra, que a mente fique suja com imagens morbosas. Um pequeno instante de descuido é mais que suficiente para nos levar à fornicação, à masturbação e a outros problemas parecidos. Caímos porque não limpamos a mente em tempo integral. É claro que também não devemos descuidar de outros centros, mas a mente é fundamental, por ser estratégica. Manter a mente limpa é estratégico.
Quando olhamos para uma mulher e sentimos luxúria antes mesmo de emitir qualquer pensamento visível, tal reação resulta de uma forma de entender a situação, de encarar a mulher, de contemplar suas formas... e isso é algo, antes de tudo, mental! Neste caso, embora as imagens morbosas somente apareçam um pouco depois da reação nos outros centros (pois o centro intelectual é lerdo), elas existem em níveis submersos sob formas viciadas e tendenciosas de entendimento. A luxúria é uma forma (errônea) de entender o sexo, o amor e a mulher (ou o homem).

É importante, então, não esquecer que, tanto na meditação quanto na morte, rompe-se toda identificação com os pensamentos e não se permite que os mesmos fascinem a essência à vontade. Nos dois casos, se combate a fascinação e a distração.
Espero ter ajudado e boa sorte no caminho, meu irmão.

46 comentários:

  1. Muito util tirar a associação da morte do ego e da meditação, pois elas tem similaridades inclusive existe um som budista chamado "death of the ego" para matar os egos em meditação, deixa eu ver se captei, treinar a meditação seria unir a essencia, capacitar a concentração. Seria um treino de limpeza, para depois. Outra hora, pós meditação praticar a morte do ego sem poluíções mentais?

    Espero que não seja charlatões,mas li que , alguns batuques budistas, meditações, orações, LSD, Salvia divinorum , LSD , psilocibina , mescalina , DXM , ou DMT, privação de sono, jejum, tanque de isolamento, oferecem uma solução temporária sobre a morte do ego. Inclusive com relatos. Não fui atrás por não ser totalmente de o meu interesse, mas sobre certa curiosidade até duvidosa e parcial.

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  2. Olá,

    Relativo ao trecho abaixo e sobre outras questões, tenho algumas dúvidas.

    "Se conseguimos um relativo silêncio mental e ainda assim não temos nenhuma revelação ou experiência espiritual, isso significa que nossa concentração não é plena[...]".

    1) Para ativarmos percentuais livres da nossa essência, é imprescindível que tenhamos alguma revelação espiritual durante a meditação?

    2) Que tipo de revelações espirituais o senhor se refere? Eu geralmente me concentro num lakshia(som intra-craniano) e na imensa maioria das vezes escuto esse som aumentar cada vez mais, até que meu corpo inteiro leve um "choque elétrico sutil", eu vá perdendo os sentidos do tato, mas com consciência... e vou sentindo meu corpo mais leve, cada vez mais leve, até que, quando eu percebo, saí do corpo fisico e estou desobrando. Isso seria algum tipo de revelação espiritual?? Já aconteceu de eu escutar rugidos de monstros e eu acordar assustado. Meu instrutor disse que são entidades das infradimensões. E já ocorreu de eu escutar vozes de pessoas também (conhecidas ou não). Algum desses mencionados são tipos de revelações? Se não for, o senhor poderia me dar exemplos?

    3) Algumas vezes, quando estou meditando, o que me atrapalha é que fico salivando e quando vou engolir a saliva, isso me interrompe muitas vezes. Alguma dica para isso não me atrapalhar?
    OBS: Sempre medito deitado.

    4) Já que na meditação é imprescindível o sono, o melhor horário que eu acho, é pela manhã, bem cedinho. Meu desempenho é bem melhor. Meu desempenho na meditação não é muito bom pela tarde, já que não sinto muito sono, a não ser que eu tenha andado muito durante o dia, ou me desgastado por causa do estudo ou trabalho. É uma boa fazer musculação ou alguma arte marcial, ou yoga do rejuvenescimento para ajudar o processo do sono durante a meditação (no caso pela tarde) ?

    5) Quem está anelando a senda do fio da navalha, pode fazer alguma arte marcial? É possível trabalhar a morte em marcha em cima dos eus que surgirem durante o treino? Ou é andar em círculos, sendo que estarei retro-alimentando estes eus, logo após pedir pelas suas eliminações?

    OBS: A arte marcial que me refiro é Wing Chun Kung Fu, ou até mesmo Jiu Jitsu. (Meu intento é praticar apenas como defesa pessoal e usar apenas em casos de extrema urgencia: casos de vida ou morte).

    OBS2: Me parece que os monges shaolin, nos templos budistas, conseguem conciliar o caminho reto com as artes marciais (Kung Fu), por isso me parece possível, então gostaria da sua opinião.

    6) Quando consigo me desdobrar, consigo no máximo flutuar com o corpo astral dentro do quarto e depois de um tempo eu volto ao corpo físico. Geralmente certas emoções ou sensações tomam conta de mim. Quando tento sair pela janela do quarto voando, eu volto para o corpo físico. Isso é normal pra quem está começando?

    Muito obrigado.

    Paz Inverencial.

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  3. Outras duvidas:

    1) As vezes quando vou me deitar para fazer uma prática de meditação, até que começo bem, mas por algum motivo externo me desconcentro (barulho local, ou na rua) e vou perdendo a pequena "sonolência", sem voltar a consegui-la. Nesses casos é uma boa parar, levantar, fazer outra coisa, e depois voltar novamente a tentar a prática de meditação?? Já que não faz bem pra saúde, ficar tentando meditar mesmo estando sem sono (como já foi mencionado aqui no blog).

    2) Quando alcançamos o estado de consciência ideal através da meditação, a partir de qual momento esta começa a fazer efeito na nossa consciência?? questão de minutos?? 3, 5, 10... ??

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  4. P. Relativo ao trecho abaixo e sobre outras questões, tenho algumas dúvidas.

    "Se conseguimos um relativo silêncio mental e ainda assim não temos nenhuma revelação ou experiência espiritual, isso significa que nossa concentração não é plena[...]".

    1) Para ativarmos percentuais livres da nossa essência, é imprescindível que tenhamos alguma revelação espiritual durante a meditação?

    R. Não necessariamente, pois as revelações dependerão da intensidade da ativação de tal percentual. Uma ativação inicial não provocará grandes revelações, mas permite perceber alterações emocionais e mentais, maior tranquilidade e silêncio interior, por exemplo.

    2) Que tipo de revelações espirituais o senhor se refere?

    R. Refiro-me a quaisquer percepções alteradas e pouco comuns que ocorram durante a prática. A gama de tais percepções é muito vasta.

    P. Eu geralmente me concentro num lakshia(som intra-craniano) e na imensa maioria das vezes escuto esse som aumentar cada vez mais, até que meu corpo inteiro leve um "choque elétrico sutil", eu vá perdendo os sentidos do tato, mas com consciência... e vou sentindo meu corpo mais leve, cada vez mais leve, até que, quando eu percebo, saí do corpo fisico e estou desobrando. Isso seria algum tipo de revelação espiritual??

    R. Sim, já são revelações iniciais do mundo espiritual, mas ainda superficiais e subjetivas. O desligamento dos sentidos físicos que você menciona é o pratyahara.

    P. Já aconteceu de eu escutar rugidos de monstros e eu acordar assustado. Meu instrutor disse que são entidades das infradimensões. E já ocorreu de eu escutar vozes de pessoas também (conhecidas ou não). Algum desses mencionados são tipos de revelações?

    R. Também são.

    P. Se não for, o senhor poderia me dar exemplos?

    R. Todos os tipos de sons, visões extrafísicos correspondem a tais revelações iniciais, mas são somente os primeiros passos.

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  5. 3) Algumas vezes, quando estou meditando, o que me atrapalha é que fico salivando e quando vou engolir a saliva, isso me interrompe muitas vezes. Alguma dica para isso não me atrapalhar?
    OBS: Sempre medito deitado.

    R. Primeiramente, tente esquecer a saliva, pratique o esquecimento (vairagya). Se isso não for suficiente, experimente mudar a posição do corpo.

    4) Já que na meditação é imprescindível o sono, o melhor horário que eu acho, é pela manhã, bem cedinho. Meu desempenho é bem melhor. Meu desempenho na meditação não é muito bom pela tarde, já que não sinto muito sono, a não ser que eu tenha andado muito durante o dia, ou me desgastado por causa do estudo ou trabalho. É uma boa fazer musculação ou alguma arte marcial, ou yoga do rejuvenescimento para ajudar o processo do sono durante a meditação (no caso pela tarde) ?

    R. Musculação e outras atividades físicas são recomendados para quem não trabalha em servições pesados, mas não são facilitadores do sono. O que facilita o sono consciente na meditação é o esquecimento. Para esquecer, você precisa ter algo em que pensar. Se você não está conseguindo se desligar, é porque não está se ocupando com o lakshya. Quem realmente se entrega a um pensamento único irá dormir.

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  6. 5) Quem está anelando a senda do fio da navalha, pode fazer alguma arte marcial?

    R. Depende da utilização. A arte em si não faz mal, mas ferir os outros faz. Se você tem vida sedentária, poderá fazer bem, desde que a arte não seja voltada para o robustecimento do ego.

    P. É possível trabalhar a morte em marcha em cima dos eus que surgirem durante o treino? Ou é andar em círculos, sendo que estarei retro-alimentando estes eus, logo após pedir pelas suas eliminações?

    R. É possível, desde que o seu objetivo no treino não seja vencer e você não esteja identificado com o outro e nem com a vitória ou a derrota. Se você não se importar se o outro vence ou não e se concentrar somente em manter-se alerta, usando a oportunidade para tal fim, a arte irá ajudar. O ato de lutar permite que o estado de alerta relaxado aumente e também ajuda a esquecer os pensamentos, concentrar-se no presente etc. Infelizmente, as pessoas usam a arte marcial com outros fins.

    P. OBS: A arte marcial que me refiro é Wing Chun Kung Fu, ou até mesmo Jiu Jitsu. (Meu intento é praticar apenas como defesa pessoal e usar apenas em casos de extrema urgencia: casos de vida ou morte).

    R. Se você pensa em defesa pessoal, está se desviando do propósito que descrevi. O propósito que descrevi consiste em usar o combate para exercitar a atenção e a percepção de si mesmo, buscando sair da mente, esquecer os pensamentos etc.

    P. OBS2: Me parece que os monges shaolin, nos templos budistas, conseguem conciliar o caminho reto com as artes marciais (Kung Fu), por isso me parece possível, então gostaria da sua opinião.

    R. O que se passa é que tais monges, assim como outros de outras partes do oriente, meditam muitas horas por dia e usam a arte marcial como forma de exercitar o corpo físico e também a consciência. A defesa pessoal é só uma consequência, mas não a meta.

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  7. 6) Quando consigo me desdobrar, consigo no máximo flutuar com o corpo astral dentro do quarto e depois de um tempo eu volto ao corpo físico. Geralmente certas emoções ou sensações tomam conta de mim. Quando tento sair pela janela do quarto voando, eu volto para o corpo físico. Isso é normal pra quem está começando?

    R. Sim, é normal e ocorre por causa das emoções instáveis. Conforme você praticar mais e mais, vai estabilizando sua permanência.

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  8. P. Muito util tirar a associação da morte do ego e da meditação, pois elas tem similaridades inclusive existe um som budista chamado "death of the ego" para matar os egos em meditação, deixa eu ver se captei, treinar a meditação seria unir a essencia, capacitar a concentração. Seria um treino de limpeza, para depois. Outra hora, pós meditação praticar a morte do ego sem poluíções mentais?

    R. De certo modo. Na meditação você varre a sujeira, a retira da sala. Na morte do ego você incinera o lixo que varreu durante a meditação. No entanto, parece-me que você confunde a meditação com a concentração, sendo que ambos são distintos. A meditação é a consequência da concentração.

    P. Espero que não seja charlatões,mas li que , alguns batuques budistas, meditações, orações, LSD, Salvia divinorum , LSD , psilocibina , mescalina , DXM , ou DMT, privação de sono, jejum, tanque de isolamento, oferecem uma solução temporária sobre a morte do ego. Inclusive com relatos. Não fui atrás por não ser totalmente de o meu interesse, mas sobre certa curiosidade até duvidosa e parcial.

    R. Há muita confusão a esse respeito. Uma experiência com LSD é totalmente distinta de uma experiência mescalínica, no entanto, as pessoas insistem em dizer que é tudo igual. Os desconhecedores ignoram que as experiências com o além podem ser de diversos tipos.

    Nos dias atuais, qualquer experiência metafísica é associada com meditação: hipnose, drogas e outras. Na verdade, há diferenças substanciais entre elas. O teor de uma experiência meditativa é algo peculiar e jamais pode ser confundido com qualquer experiência do tipo místico. Há muitos tipos de experiências místicas e elas diferem enormemente entre si. Há que se entender claramente como é uma experiência meditativa autêntica para não confundi-la com qualquer transe ou experiência psíquica negativa.

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  9. Nenhuma substância química ou disciplina poderá destruir o Ego. O Ego somente pode ser destruído com o fogo da Mãe Divina. O que não for por aí, resultará em tentativas frustradas. Você poderá se disciplinar ao extremo, ainda assim o Ego continuará vivo.

    Quem quer destruir seus egos, tem que apelar ao poder superior que tem a capacidade de desintegrá-lo. Entendeu?

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  10. Outras duvidas:

    1) As vezes quando vou me deitar para fazer uma prática de meditação, até que começo bem, mas por algum motivo externo me desconcentro (barulho local, ou na rua) e vou perdendo a pequena "sonolência", sem voltar a consegui-la. Nesses casos é uma boa parar, levantar, fazer outra coisa, e depois voltar novamente a tentar a prática de meditação?? Já que não faz bem pra saúde, ficar tentando meditar mesmo estando sem sono (como já foi mencionado aqui no blog).

    R. Se você realmente não consegue ir além, melhor é não brigar com a mente, levantar-se e voltar dali há pouco. No entanto, tal preocupação indica que os barulhos estão sendo considerados importantes. Quem tem a concentração bem desenvolvida, consegue desligar-se mesmo em meios barulhentos. Mas isso depende do desenvolvimento de cada um.

    2) Quando alcançamos o estado de consciência ideal através da meditação, a partir de qual momento esta começa a fazer efeito na nossa consciência?? questão de minutos?? 3, 5, 10... ??

    R. Quando se alcança o estado ideal, o efeito já está se fazendo sentir. Ambos se desenvolvem paralelamente.

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  11. Aprofundamentos:

    As revelações às quais me refiro no artigo são as viagens astrais e experiências diretas com os mundos superiores. Essas experiências apresentam três graus: imaginação, inspiração e intuição. o grau imaginativo, alcançamos ver os objetos imaginados com a visão espiritual (clarividência), no grau da inspiração, sentimos vários tipos de emoções superiores relacionadas ao objeto de nossa concentração e no grau intuitivo, tais emoções se transformam em um sentido cognitivo objetivo e exato, porém distinto dos sentidos ordinários comuns. O grau intuitivo corresponde ao desenvolvimento do conhecimento do coração (chakra anahata).

    Essas são as revelações espirituais às quais o artigo se refere.

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  12. Qualquer prática que envolva movimentos pode ser usada para desenvolvermos a concentração, incluindo a dança e o combate. Para tanto, a pessoa deve ocupar sua consciência unicamente com os movimentos e esquecer de todo o resto, inclusive do próprio corpo. Deve aprender a deixar que o centro motor flua livremente, sem interrupções para análise, mantendo-se atenta ao presente. Sua consciência deve ocupar-se completamente com o que está fazendo e com o momento presente,tudo o mais deve ser esquecido. Neste caso, ao invés de se concentrar em um pensamento, a consciência está focada no movimento, em profunda recordação de si. As melhores artes são aquelas que se desenvolvem através do relaxamento e não aquelas que valorizam a tensão muscular e o esforço bruto. O excesso de esportes, no entanto, prejudica o centro motor e desregula a máquina.

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  13. Muito boas aclarações! Me tirou muitas dúvidas.

    Treinei artes marciais por uns 3 anos, mas tive que sair por causa da faculdade e estágio. Pretendo voltar a treinar, se não por agora, num futuro próximo. E se eu voltar a treinar, com certeza seguirei esses preceitos: Usar a arte marcial como uma forma de treinar a atenção plena. Isso é muito bom. Sim, realmente, hoje em dia praticamente inexiste pessoas que praticam com este fim (somente nos templos). Os que praticam hoje é somente para robustecimento do ego, bater nos outros, achar que é melhor que os outros etc. O MMA por exemplo se enquadra nisso. Os lutadores só lutam por fama e glória, ou seja, rebustecimento do ego.

    Tenho outras dúvidas.

    1) A respeito da morte dos defeitos, entendo que não devemos nos ater apenas à morte em marcha, sendo que devemos complementar este método com a auto análise Krishnamutriana que o VM Samael se refere, seguida pela suplica à Mãe Divina. A prática exclusiva de um desses métodos, não é correto. Certo??

    2) Pois bem, está auto análise, deve ser feita apartir de uma concentração sobre o objeto de estudo?? Por exemplo: Estou estudando um detalhe dos ciúmes. Eu necessito deitar-me e relaxar com o objeto de concentração, esta imagem mental que se refira ao defeito(ou qualquer coisa que seja), até atingir o pratyahara?? Ou simplesmente devo fechar os olhos e contemplar este defeito, sem necessariamente alcançar o pratyahara?? Às vezes confundo, porque já ouvi o VM Samael falar a respeito da meditação sobre um defeito. Então me perguntava se deveria ou não alcançar esse extase do pratyahara, para obter a compreensão.

    Muito obrigado.

    Paz Inverencial.

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  14. Outra pergunta:

    A respeito de bebidas alcoolicas, ou quaisquer produtos industrializados, sabemos que faz mal a saúde, são envenenamentos à longo prazo. Quem vive tomando coca cola, quem vive em bebedeiras, quem vive perdendo noites em festins, está estragando o seu corpo e desgastando todo o centro motor instintivo praticamente.

    Do ponto de vista gnóstico, porque não é bom ingerir alcool? Existe uma explicação exotérica profunda a respeito? Algum livro que aprofunde sobre isso?

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  15. P. Do ponto de vista gnóstico, porque não é bom ingerir alcool?

    R. Porque o álcool provoca uma espécie de meditação ao contrário, sintoniza a alma com o abismo, provoca impotência sexual, fortifica e ressucita egos, além de destruir a saúde. Se você brinca com álcool, ingerindo um pouquinho com certa frequência, logo vai sentindo desejo de ingerir mais.

    P. Existe uma explicação exotérica profunda a respeito?

    R. Existe. Ao excitar o órgão kundartiguador, como o faz qualquer outra droga, o álcool intensifica a fascinação da essêncai e o adormecimento da pouca consciência que ela tenha. Como resultado, o processo de criação, fortificação e ressurgimento dos Egos se acelera. Embriaguês alcoólica não é compatível com a lucidez da essência ativa que lutar por despertar.

    P. Algum livro que aprofunde sobre isso?

    R. Mistério do Áureo Florescer, cap. "O abominável vício do álcool" e, no geral, todos os livros que tratem dos temas das drogas, pois o álcool não é diferente de outras drogas no que se refere aos danos espirituais.

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  16. 1) A respeito da morte dos defeitos, entendo que não devemos nos ater apenas à morte em marcha, sendo que devemos complementar este método com a auto análise Krishnamutriana que o VM Samael se refere, seguida pela suplica à Mãe Divina. A prática exclusiva de um desses métodos, não é correto. Certo??

    R. Depende. Se você pratica somente a Morte em Marcha e o faz corretamente, realizará a mesma prática no mundo astral e nos demais mundos, conforme for se desenvolvendo. A Morte em Marcha, por si só, dá conta de todo o trabalho de Morte do Ego necessário, inclusive porque a meditação no defeito (ou análise krishnamurtiana à qual você se refere) não fará outra coisa senão revelar os mesmos detalhes que não foram vistos ao vivo enquanto se manifestaram. Obviamente, se você aprendeu a meditar corretamente, não há problema algum em meditar em defeitos persistentes para acelerar a compreensão dos mesmos.

    No entanto, quem se limitar a somente praticar por meio dessas análises, negligenciando a Morte em Marcha no momento da manifestação dos egos, não irá avançar porque estará "retro-alimenando" continuamente os defeitos. Explico melhor.

    Quem não pratica Morte em Marcha, mesmo que no final do dia analise os seus egos, os estará fortificando a todo momento, ou seja, cairá em um círculo vicioso. A Morte só é possível se a alimentação dos eus for interrompida. Em outras palavras: é perfeitamente possível morrer em si mesmo somente através da Morte em Marcha, mas não é possível fazê-lo somente através da análise krishnamurtiana. Tal análise tem sua utilidade no que se refere a defeitos específicos, que importunam muito (por exemplo, uma obsessão específica por algo), mas não permite uma morte ampla e geral do ego, somente uma morte específica (caso em que tem sua utilidade). Em que consiste tal análise? Em recordar-se da manifestação de algum defeito para que se possa visualizar todas as suas facetas. Ora, a visualização das múltiplas facetas é exatamente o que fazemos na Morte em Marcha, a diferença é que não deixamos nada para ser feito depois, fazendo tudo no momento. Na Morte em Marcha, capturamos e eliminamos os detalhes na mesma hora em que se manifestam, na análise krishnamurtiana, os capturamos e eliminamos depois. Entendido?

    2) Pois bem, está auto análise, deve ser feita apartir de uma concentração sobre o objeto de estudo??

    R. Sim, seu lakshya será a manifestação do defeito.

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    1. Obs: Estou fazendo essa pergunta neste tópico, apenas para dar continuidade à este tema específico.

      Sobre a sua resposta da pergunta 1, sim, entendido. Estive estudando o livro A Águia Rebelde do VM Rabolú:


      "P. – Porém, poderíamos dedicar essa prática, ocorre-me, a esse defeito ou a esse detalhe mais forte, tratar de compreendê-lo um pouco mais profundamente?

      V.M. – Não ! Ao que insista, pois, dá-se-lhe na “torre” duma vez. Quantas vezes queira insistir, dá-lhe, porque numa dessas tem que morrer. Tem que morrer!

      P. – Esta prática da meditação da morte do ego, deixa-la-íamos fora dos cursos ou temos que explicá-la?

      V.M. – Pois eu creio que isso é perder o tempo. Isso é perder o tempo.

      P. – Então, esse exercício retrospectivo, de quando se manifestou um defeito na infância?

      V.M. – Com esse trabalho não se necessita de nada disso. Estar de instante em instante, de momento em momento."


      Eu tenho percebido muito alívio em diferentes egos. É uma técnica e tanta. Por exemplo, nos egos que envolvem apego, ciúmes, desconfiança, ira (com relação à parceira). Tenho aplicado a Morte em Marcha nesses casos:

      Um certo aperto no peito, sentimentos variados, uma certa taquicardía etc. Como ensinou o Rabolú, com vóz militar imperativa: "Mãe, desintegra-me este defeito!!!!". E após esse defeito dar uma aliviada, dá um tempinho e surge novamente. E aqui estou eu aplicando novamente a Morte em Marcha, até que vou percebendo que vai aliviando, diminuindo essas manifestações nos centros.

      São sinais de que o defeito está enfraquecendo, sim? Estou agindo corretamente, sendo insistente? O VM Rabolú quis dizer isso, correto?

      Muito obrigado.

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    2. R. A princípio sim, você está certo, mas se você fizer tudo isso e, em seguida, continuar pensando e se ocupando com a coisa, estará inutilizando todo o trabalho realizado. Essa Morte em Marcha é para eliminar TODAS as identificações com o problema, incluindo as recordações, falas e todas as formas de se ocupar e conferir importância àquilo.

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  17. P. Por exemplo: Estou estudando um detalhe dos ciúmes. Eu necessito deitar-me e relaxar com o objeto de concentração, esta imagem mental que se refira ao defeito(ou qualquer coisa que seja), até atingir o pratyahara??

    R. Sim, até atingir o pratyahara, isto é, até esquecer tudo o mais que existe.

    P. Ou simplesmente devo fechar os olhos e contemplar este defeito, sem necessariamente alcançar o pratyahara??

    R. Depende do seu grau de desenvolvimento. Se você não consegue alcançar o pratyahara normalmente, também não conseguirá quando seu tema for a manifestação de algum ego.

    P. Às vezes confundo, porque já ouvi o VM Samael falar a respeito da meditação sobre um defeito. Então me perguntava se deveria ou não alcançar esse extase do pratyahara, para obter a compreensão.

    R. Se você quiser a compreensão profunda e integral, tem que alcançar o pratyahara. No entanto, a compreensão será proporcional à profundidade da sua prática. É claro que todo ser humano tem certo grau de concentração, ainda que pequeno. Quanto mais profunda for sua prática, mais profunda será sua compreensão. Se você é capaz de chegar ao pratyahara, terá uma compreensão mais profundo do que se não o alcançasse. E se você ultrapassar o pratyahara, terá uma compreensão ainda mais profunda. Então, o que se tem nessas práticas são distintos graus ou níveis de concentração. O que importa é sempre ir o mais longe que se consiga, e voltar em seguida, para ir ainda mais longe do que se foi. Se você sente que não alcança o desligamento total dos sentidos, não importa, não se preocupe com isso. Mesmo que não chegue ao pratyahara, com certeza haverá alguma compreensão proporcional aos passos que deu.

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  18. Sobre a Mãe Divina: em todos os casos, seja na Morte em Marcha ou na analise krishnamurtiana, se suplica à Mãe Divina pela morte do defeito, pois somente Ela pode desintegrá-los.

    Sobre a meditação no defeito: meditar em alguns egos algumas horas por dia e, no restante do tempo, permitir que eles se manifestem sem serem observados e enfraquecidos pela Mãe Divina é cair em um círculo vicioso no qual se os enfraquece e fortifica simultaneamente.

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  19. Excelente, compreendi e achei muito boa, toda a explanação.

    A respeito da morte em marcha: O VM Rabolú diz que podemos imaginar a Mãe Divina incinerando algum monstro (que representa o defeito em questão), ou atacando-lhe com alguma lança, espada flamígera com um fogo terrivelmente divino etc.

    Pergunta: A eliminação será eficiente se eu apenas fizer o pedido com fé? Ou será mais eficiente se eu fizer a imaginação referida?

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  20. Excelente, compreendi e achei muito boa, toda a explanação.

    A respeito da morte em marcha: O VM Rabolú diz que podemos imaginar a Mãe Divina incinerando algum monstro (que representa o defeito em questão), ou atacando-lhe com alguma lança, espada flamígera com um fogo terrivelmente divino etc.

    Pergunta: A eliminação será eficiente se eu apenas fizer o pedido com fé? Ou será mais eficiente se eu fizer a imaginação referida?

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  21. O Samadhi, "ou vazio iluminador" a que o VM Samael se refere, seria o pratyahara??

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  22. "R. Primeiramente, tente esquecer a saliva, pratique o esquecimento (vairagya). Se isso não for suficiente, experimente mudar a posição do corpo."

    Eu sempre tento meditar em decúbito dorsal, com uma almofada sob a cabeça. Raras vezes alcanço o pratyahara, ou uma relativa paz interior. Quando sinto dificuldade, eu viro de lado, daí adormeço com facilidade e aproveito esse sono que vem, e adormeço conscientemente (pratyahara). Estou agindo corretamente??

    Certas vezes, eu alcanço o pratyahara mas só dura alguns segundos... meio minuto, às vezes 1 minuto e por algum motivo volto ao normal. Mesmo desse jeito, ajuda no avanço do despertar dos 3% da essência livre?

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  23. P. Eu sempre tento meditar em decúbito dorsal, com uma almofada sob a cabeça. Raras vezes alcanço o pratyahara, ou uma relativa paz interior. Quando sinto dificuldade, eu viro de lado, daí adormeço com facilidade e aproveito esse sono que vem, e adormeço conscientemente (pratyahara). Estou agindo corretamente??

    R. Sim, se está conseguindo adormecer, é porque o processo está fluindo.

    P. Certas vezes, eu alcanço o pratyahara mas só dura alguns segundos... meio minuto, às vezes 1 minuto e por algum motivo volto ao normal. Mesmo desse jeito, ajuda no avanço do despertar dos 3% da essência livre?

    R. Sim, ajuda. Continue que, com a prática, esse tempo aumentará.

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  24. Pergunta: A eliminação será eficiente se eu apenas fizer o pedido com fé? Ou será mais eficiente se eu fizer a imaginação referida?

    R. O pedido com fé é suficiente. Se a imaginação referido for vívida, a fé será mais intensa. Mas não podemos sair fazendo isso pelas ruas, certo?

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  25. P. O Samadhi, "ou vazio iluminador" a que o VM Samael se refere, seria o pratyahara??

    R. Não, é algo posterior ao pratyahara. Pratyahara é somente a abstração dos sentidos, o desligamento da consciência do mundo exterior.

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  26. Amigo, qual a sua opinião sobre essas escolas que desprezam a morte em marcha e acham-na inútil, e que consideram útil apenas a morte por reflexão?

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  27. Considero que eles estão fadados ao fracasso, por ignorarem o poder da Mãe Divina sobre pequenos detalhes. Penso que eles poderiam adiantar muito rápido o progresso deles, se não pensassem dessa forma. O que acha?

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  28. P. Amigo, qual a sua opinião sobre essas escolas que desprezam a morte em marcha e acham-na inútil, e que consideram útil apenas a morte por reflexão?

    P. Estão fazendo um trabalho parcial e perdem o pouco que conseguem durante o dia, pois imaginam que a Morte pode ser conseguida de forma ampla por meio de trabalhos limitados sobre defeitos específicos e somente em certos momentos do dia.

    P. Considero que eles estão fadados ao fracasso, por ignorarem o poder da Mãe Divina sobre pequenos detalhes. Penso que eles poderiam adiantar muito rápido o progresso deles, se não pensassem dessa forma. O que acha?

    R. Concordo, aumentariam, mas há neles a crença de que a Morte em Marcha foi inventada caprichosamente pelo V.M. Rabolú, ignorando que essa prática é muito antiga e aparece na Bíblia e em outros ocultistas. Até em um papiro original dos essênios, em uma exposição em São Paulo, certa vez eu li uma referência à Morte em Marcha. Nos livros do V.M. Samael tenho visto muitas referências também, pena que não as anotei, mas é só questão de procurar.

    Oscar Uzcategui é um dos principais defensores dessa crença contraproducente.

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  29. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    1. Gostei muito do vídeo, das músicas, das mensagens e das imagens.

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    2. Temos que contar a verdade para o mundo, pois a cada dia aumentam as mentiras sobre nós. É uma recorrência de tempos antigos. Hoje, ateus, fanáticos religiosos e pseudo-ocultistas esquecem suas diferenças e se unem para perseguir, caluniar e difamar a Gnosis. O conhecimento gnóstico é perigoso porque liberta e eles se sentem ameaçados.

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    3. Imaginem o perigo que representa um conhecimento que une as religiões, permite a experiência direta com o Além, sem necessidade de recorrer a crenças e teorias, e dá às pessoas a chance de comprovarem que o materialismo é uma fraude? Esse é o perigo que o conhecimento gnóstico representa. Por isso a Gnosis é tão caluniada e perseguida.

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    4. Concordo, assino em baixo.

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  30. (Cont.)

    Quando permitimos que desejos leves passem livremente, sem sofrerem a atuação da Mãe Divina, eles tomam força e se tornam obsessores. Um dos segredos é, portanto, mantermos constantemente um estado de tranquilidade, não permitindo que os desejos leves se fortifiquem.

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    1. Levando em consideração isso, se saímos na rua, somos bombardeados por mulheres atraentes de todos os lados, não tem pra onde escapar. Devemos literalmente aplicar a morte em marcha de momento a momento, de segundo a segundo. A cada rostinho bonito e fascinante, corpo bonito, olhares de paqueras delas. Certo?

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  31. Amigo, gostaria que apagasse o meu comentário que contém o video que eu passei e esse comentário aqui tbm, por favor, por uma questão de identificação.

    Mas pode deixar os outros, suas respostas são muito boas. Sugiro que depois vc abra um novo tópico aqui no blog, colocando esse video e expondo algumas verdades ocultas, que as pessoas precisam saber. Infelizmente muitas pessoas tem olhos mas não querem enxergar a verdade.

    Conseguiu resolver algo das respostas nos textos mais recentes?
    Saudações Inverenciais.

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  32. Sabemos que o VM Rabolú fechou o ciclo de Mestres na história da gnosis.

    Perguntas:

    1) Quem elimina 100% do ego, vira um Mestre?
    2) É possível eliminar esses 100% do ego durante a vida sem virar Mestre?

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  33. Pergunta:

    1) Pode explicar a respeito do desdobramento astral, que o VM Samael e VM Rabolu, disseram que é necessário deitar até 22 horas, para conseguir se desdobrar normalmente? Ouvi dizer que tem algo a ver com os ciclos etéricos durante o dia. Sabe explciar o porque?

    2) É verdade que nossas vidas passadas vão alternando assim: corpo de homem/ corpo de mulher/ corpo de homem/ corpo de mulher ??

    Namastê!

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  34. P. Amigo, gostaria que apagasse o meu comentário que contém o video que eu passei e esse comentário aqui tbm, por favor, por uma questão de identificação.

    R. OK, comentário excluído.

    P. Mas pode deixar os outros, suas respostas são muito boas. Sugiro que depois vc abra um novo tópico aqui no blog, colocando esse video e expondo algumas verdades ocultas, que as pessoas precisam saber. Infelizmente muitas pessoas tem olhos mas não querem enxergar a verdade.

    Conseguiu resolver algo das respostas nos textos mais recentes?

    R. Não, por mais que eu salve a autorização irrestrita para os comentários, eles continuam sendo bloqueados.

    Perguntas:

    1) Quem elimina 100% do ego, vira um Mestre?

    R. Sim, na verdade, bem antes desses 100% já é um mestre de mistérios menores.

    2) É possível eliminar esses 100% do ego durante a vida sem virar Mestre?

    R. Não, pois a eliminação em si, nesses níveis, requer a maestria. Somente um Cristo poderá alcançar esses graus.

    Pergunta:

    1) Pode explicar a respeito do desdobramento astral, que o VM Samael e VM Rabolu, disseram que é necessário deitar até 22 horas, para conseguir se desdobrar normalmente? Ouvi dizer que tem algo a ver com os ciclos etéricos durante o dia. Sabe explciar o porque?

    R. Porque fica mais fácil, pois se você deita nesse horário, estará bem descansado na hora do brahmamuhurta, que é a madrugada, quando as energias estão favoráveis às práticas. Observe que as práticas feitas de manhã dão mais resultado. No entanto, você pode se desdobrar a qualquer hora se for prático e tiver boa concentração. Sempre que você tiver sono, pode tentar a meditação ou desdobramento.


    2) É verdade que nossas vidas passadas vão alternando assim: corpo de homem/ corpo de mulher/ corpo de homem/ corpo de mulher ??

    R. Não necessariamente nessa ordem ou sequência. Isso depende também do karma e da recorrência.

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  35. Uma dúvida:

    Assim como podemos pedir à nossa Mãe Divina a eliminação de defeitos, podemos também pedir à ela ou ao nosso Pai Interno, conquistas materiais?

    Por exemplo: Arrumar um emprego, que se esteja precisando ?

    Tenho essa dúvida, pois, não sei se seria um bom negócio, sendo que o meu dharma que pode ser gasto por recompensas espirituais, vai estar sendo gasto com realizações materiais. O que acha disso?

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  36. P. Assim como podemos pedir à nossa Mãe Divina a eliminação de defeitos, podemos também pedir à ela ou ao nosso Pai Interno, conquistas materiais?

    R. Podemos (nada impede), mas tal pedido é um contra-senso e eles dificilmente darão importância ao mesmo, visto que a meta espiritual é desprender-se do material. As partes internas nos provém materialmente de acordo com o nosso karma e o desenvolvimento espiritual consiste justamente em desligar-se da matéria e unir-se ao Espírito. Por outro lado, quem se une ao Ser e é bem-aventurado espiritualmente, não assenta sua felicidade nos bens materiais.

    P. Por exemplo: Arrumar um emprego, que se esteja precisando ?

    R. Melhor é pedir a Morte e, com o desenvolvimento das habilidades daí decorrentes, como a inteligência e a observação, tornar-se mais apto a diversas funções profissionais.

    P. Tenho essa dúvida, pois, não sei se seria um bom negócio, sendo que o meu dharma que pode ser gasto por recompensas espirituais, vai estar sendo gasto com realizações materiais. O que acha disso?

    R. São dois tipos diferentes e não há como mesclá-los. Você não pode ser recompensado materialmente por méritos espirituais e nem o contrário.


    P. Levando em consideração isso, se saímos na rua, somos bombardeados por mulheres atraentes de todos os lados, não tem pra onde escapar. Devemos literalmente aplicar a morte em marcha de momento a momento, de segundo a segundo. A cada rostinho bonito e fascinante, corpo bonito, olhares de paqueras delas. Certo?

    R. Quase certo: não exatamente a cada rostinho e corpinho fascinante, mas a cada percepção dos mesmos que nos altere psiquicamente. Se você não sentir nada, não tem porque suplicar. Por isso é que temos que observar com atenção e cuidado, olho clínico.
    Se o rostinho bonito passa por você e você nada sente, nem remotamente, não motivo algum para pedir. No entanto, se algo se agita dentro, mesmo de leve, se sente algum impulso, alguma alteração, então tem que pedir imediatamente. O melhor mesmo é nem sequer perceber tais presenças, passando por elas sem desviarmos nossa atenção do que estamos fazendo.

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  37. Sobre o material:

    Quanto mais morremos em nós mesmos, menos necessitaremos do material, inclusive para a sobrevivência do corpo físico.

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