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terça-feira, 21 de junho de 2011

Começar a partir do hoje e não voltar atrás

Um único dia de castidade verdadeira (não forçada e nem tampouco simulada pela pessoa para si mesma) pode ser prolongado infinitamente, desde que se mantenha a compreensão e se aprofunde neste sentido a vigilância. Pode-se adquirir a castidade a partir de um simples e único dia, desde que se realize neste dia a morte dos detalhes de forma correta, com todo o rigor aplicado sobre TODAS as manifestações luxuriosas daquele dia. Porém, esse dia especial somente chegará depois de uma certa experiência, a qual leva algum tempo para ser conseguida. Esse dia especial, então, pode ser prolongado por tempo indefinido, desde que a pessoa se polarize cada vez mais na castidade e abandone o pólo da fornicação.

Quanto mais nos polarizamos na castidade, tanto mais firmemente nela nos estabelecemos (isso inclui pensamentos, sentimentos, ações e PALAVRAS!). Inversamente, uma simples concessão à luxúria resulta em uma cadeia sucessiva de fracassos sexuais. Por tal razão, temos lutar muito para não nos deixarmos cair, pois, uma vez caídos, é muito mais difícil, mas não impossível, subir. Logo, um dos segredos é "não começar": não começar a pensar, não começar a falar e não começar a fazer as besteiras. Temos que nos adiantar aos defeitos.

Entretanto, os irmãos que fracassarem hoje, não devem desanimar. Devem continuar tentando, pois o dia D sempre chega para aqueles que nunca desistem. Se o irmão fracassou hoje, ontem, anteontem ou nos anos e décadas que já passaram, saiba que é porque sua compreensão dos processos ainda está se configurando, amadurecendo. Esse é o seu tempo , que cada um tem o seu.

Para muitos, o dia D pode demorar muito, seja pelo karma, seja por pactos tenebrosos de outras existências. Daí a importância de não desistir, ainda que se passe por muitos anos de fracasso. O que importa é sempre descobrir por onde se erra e prosseguir. Conforme disse o V.M.S., o problema não são as caídas, mas a falta de vontade de se levantar e prosseguir.

Jamais percamos a noção de nossa fragilidade em relação à luxúria e sempre nos lembremos de que matar um desejo não é de modo algum satisfazê-lo e nem tampouco reprimi-lo.

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