A cultura atual é marcada pelo cultivo da excitação intensa e violenta. Todos vivem excitados em níveis extremos e se tornam desequilibrados. Em todos os lugares vemos o apelo para a excitação extrema. Só faltam cartazes com os dizeres: "excite-se ao máximo".
Há três tipos básicos de excitação: a sexual, a emocional e a intelectual. Há também a excitação do centro motor quando, por exemplo, ficamos com muitas tensões musculares e movimentos inúteis, e a excitação do centro instintivo, verificável em quem come demais ou força exageradamente tal centro de outras maneiras. Excitar um centro é estimulá-lo a trabalhar em demasia, o que ocasiona vários desequilíbrios na máquina.
Quem quer desenvolver-se espiritualmente, necessita aprender a manter seus níveis de excitação baixos, tão baixos quanto puder. Não será possível sublimar e transmutar a energia sexual se vivermos nos excitando com fantasias eróticas e pensamentos morbosos, tampouco será possível a serenidade se não abandonarmos o hábito de nos excitarmos emocionalmente ou mentalmente o dia inteiro com tolices.
A Morte do Ego e a meditação são, entre outras coisas, formas de reduzir os níveis de excitação. Obviamente, um nível mínimo é necessário para a sobrevivência do corpo físico, mas tal nível não será determinado pelo Ego.
A excitação em qualquer centro pode ser controlada por meio da diminuição da excitação correspondente no centro respectivo. Se você não pensar em um perigo, a excitação emocional e instintiva correspondentes ao medo serão diminuidas. Se você não pensar em fantasias sexuais, a excitação sexual correspondente a elas será diminuída.
A excitação em qualquer centro pode ser controlada por meio da diminuição da excitação correspondente no centro respectivo. Se você não pensar em um perigo, a excitação emocional e instintiva correspondentes ao medo serão diminuidas. Se você não pensar em fantasias sexuais, a excitação sexual correspondente a elas será diminuída.