A velocidade da luz não é a maior existente e em a maior possível
A despeito do que os físicos alcançaram calcular, existem velocidades acima da velocidade da luz. A velocidade da luz é a maior conhecida, mas não é a maior velocidade existente e nem a maior velocidade possível. Acima da velocidade da luz se dão os fenômenos que escapam à percepção humana comum e, portanto, dos cinco sentidos, que são o fundamento de toda lógica sobre a qual se baseiam os cálculos dos cientistas materialistas.
Obviamente, os cálculos matemáticos se baseiam na lógica. E a lógica que os baseia é extraída dos sentidos, principalmente da visão. É, portanto, a partir da percepção comum que os físicos concluíram que a velocidade da luz não pode ser superada. Entretanto, acima da velocidade da luz abre-se, para a visão espiritual, um abismo infinito de universos paralelos ou Eons (Aeons). A descrição que realizarei a seguir parte do pressuposto de que a escala de velocidades possíveis é infinita, tanto para cima como para baixo (alta e baixa velocidade) e não termina na velocidade da luz, como todo mundo gosta de afirmar, indo muito além deste limite até se perder na infinitude além.
Relatividade do tempo-espaço e os multiversos
A relatividade do tempo-espaço indica a multiplicidade das formas de se perceber distâncias, velocidades e períodos. Em outras palavras, sob certas perspectivas, o distante, o lento e o grande podem se tornar o perto, o veloz e pequeno. Longas distâncias se transformam em curtos trajetos quando enfocadas sob determinados pontos de vista. E os pontos de vista são estados de consciência. As câmeras em alta velocidade provam isso de forma irrefutável, para desespero dos resistentes. Se o tempo e o espaço fossem constantes e absolutos, os movimentos das asas de um beija-flor não seriam captados com riqueza de detalhes por câmeras de alta precisão e velocidade.
As várias escalas de espaço-tempo coexistem e se interpenetram, formando múltiplos universos paralelos. O macro e o micro se interpenetram mutuamente sem se confundirem.
Os multiversos dos físicos são os mesmos universos paralelos dos espiritualistas e os "outros mundos" das culturas religiosas e xamânicas. Contudo, os primeiros não os conhecem muito e conjeturam fantasiosamente sobre seus conteúdos por falta de experiência e de contato diretos, enquanto os segundos muitas vezes são capazes de neles penetrar conscientemente.
A não-localidade do elétron e as dimensões extra-físicas
A possibilidade das micro-partículas estarem simultaneamente em vários pontos indica a existência de uma dimensão em que o tempo-espaço conhecido não existe, sendo substituído por outra escala espaço-temporal. Somente a existência de outra(s) dimensão(ões) poderia explicar como algo passa daqui para ali sem passar pelos espaços intermediários ou está aqui e ali simultaneamente, sem que partes suas estejam no meio dos dois pontos em que o objeto inteiro pode ser encontrado, tal como se verifica em experimentos controlados em laboratório. Se partículas elementares apresentam superposições de múltiplos estados simultâneos, por que os objetos macroscópicos, que não deixam de ser constituídos por essas mesmas partículas, não poderiam apresentá-los igualmente?
"No mundo quântico, uma partícula elementar, ou um conjunto delas, pode existir em uma superposição de dois ou mais estados possíveis. Um elétron, por exemplo, pode estar em uma superposição de diferentes posições, velocidades e orientações de spin. Ainda que não se possa medir quaisquer dessas propriedades com precisão, em qualquer instante, é possível obter um resultado bem definido - somente um dos elementos da superposição e não uma combinação deles. Nunca vemos objetos macroscópicos em superposições. O problema da medição se resume em uma única questão: como e por que o mundo único da nossa experiência emerge da multiplicidade de alternativas possíveis no mundo quântico superposto?" (Byrne, s/d.)
O mundo da nossa experiência não é necessariamente a única realidade possível
Stephen Hawking
As teorias de Stephen Hawking sobre o surgimento do universo não são mais lógicas, mais realistas ou menos fantasiosas que quaisquer explicações mitológicas e esotéricas. A diferença é que estas são analógicas e simbólicas, enquanto aquela não. Não sei porque todo mundo aclama os produtos da imaginação deste cientista e depreciam as descrições dos Mestres do Esoterismo.
Avanços científicos e espiritualidade
Quanto mais a ciência da matéria por excelência (a física) avança no conhecimento do mundo material, tanto mais se aproxima da concepção espiritualista de realidade. Quando a física chegar aos confins da matéria, estará no limiar do mundo físico, adentrando aos domínios do mundo espiritual. O mundo espiritual começa no nível subatômico.
Os materialistas estão em um beco sem saída, já que constataram que a matéria, tal como sempre a entenderam, não existe.
Os universos paralelos dos fenômenos ultra-velozes
Qualquer um sabe que acontecimentos muito velozes não podem ser percebidos a olho nu, assim como acontecimentos de amplitude espacial muitíssimo pequena.
Fenômenos muito velozes escapam completamente à percepção comum. Quando as câmeras atingirem a capacidade de capturar fenômenos a velocidades próximas à da luz ou acima dela, no futuro, um mundo novo e cheio de vida começará a se descortinar.
Existe um universo ultra-rápido, invisível e infinito, que escapa completamente à consciência comum. A gama de acontecimentos ultra-velozes preenche distâncias e períodos curtos e longos, formando múltiplos universos paralelos.
Se uma bala ultrapassasse a velocidade da luz, ela passaria através do nosso corpo sem nos ferir. Suas partículas pertenceriam a uma escala espaço-temporal distinta ou, em termos mais simples, a outro mundo.
O universo paralelo dos acontecimentos muito lentos
Se um corpo excessivamente rápido não existe para mim, sendo imperceptível em relação à minha pessoa, então minha pessoa, em relação ao mencionado corpo, também lhe será invisível, caso este corpo seja um ser dotado de algum tipo de consciência.
Imaginemos a bala de revólver. Ela me é invisível por ser muito veloz, mas eu também serei invisível em relação a um hipotético ser que esteja montado sobre esta bala, uma vez que ele passará por mim muito rapidamente. Se eu estiver caminhando ao lado de uma ferrovia e um trem me ultrapassar na velocidade da luz, serei invisível para os passageiros por ser muito mais lento que eles. Minha baixíssima velocidade me tornará invisível e me colocará em outro mundo paralelo, em outra escala espaço-temporal. Isso significa que a lentidão, e não somente a rapidez, pode ser um fator que promove a invisibilidade e até a inexistência de um objeto em um determinado lugar e momento.
Não existe imobilidade absoluta, como costumamos acreditar. O zero absoluto no campo da velocidade é algo inexistente. Por mais imóvel que nos pareça um corpo, ainda assim estará em movimento em relação a algo muito mais lento que não estejamos vendo.
Ora, se algo é muito rápido em relação a mim, então é lógico que serei muito lento em relação a este corpo veloz. Do mesmo modo, nós, que nos acreditamos fixos ou lentos, estamos nos movendo muito velozmente em relação a universos cuja velocidade para nós é inconcebivelmente lenta.
O erro de muitas pessoas consiste em imaginar que objetos que lhes parecem em repouso tenham velocidade nula e que nada pode se mover mais lentamente que aquilo que consideram "em repouso". Em relação a seres de um universo ultralento (infra-dimensões), nos movemos a velocidades altíssimas.
Assim como porções infinitamente gigantescas de espaço não podem ser percebidas pela consciência humana comum, os fatos que se dão em velocidades ultra-lentas também não o podem.
A percepção comum do ser humano não pode abarcar fenômenos imensos, pois os mesmos lhe escapam por sua amplitude. É por isso que a Terra nos parece plana e fixa em relação ao Sol e à Lua. Ora, como o infinitamente lento corresponde, comumente, à escala espaço-temporal do infinitamente gigantesco, resulta então que acontecimentos que se dão em tal escala nos são imperceptíveis.
Ainda que certos objetos nos pareçam parados (ex. um prato fixo sobre uma mesa), eles na verdade estão se movendo em relação a algo, como, por exemplo, a outros corpos celestes, em relação aos quais talvez também estejamos nos movendo. Além disso, suas micro-partículas se movem no interior dos seus átomos. É tudo isso que os torna visíveis e palpáveis ao nosso tato. Caso suas partículas ou todo o objeto se movessem a velocidades muito mais lentas ou rápidas que aquelas que correspondem à nossa escala de percepção, os mesmos nos seriam invisíveis e, o mais interessante, impalpáveis.
Não deve ser muito difícil entender que, se um objeto se move velozmente em relação a mim, isso significa que me movimento lentamente em relação a ele. Similarmente, se eu me movimento velozmente em relação a outro objeto, o mesmo estará se movendo lentamente em relação a mim, talvez tão lentamente que não sejamos visíveis um ao outro. Se a diferença de velocidade entre dois seres é exageradamente grande, eles não são mutuamente perceptíveis. Portanto, a lentidão, e não somente a rapidez, é um fator que oculta a existência de seres e mundos. A velocidade dos corpos e das partículas define a escala espaço-temporal em que atua nossa consciência.
Podemos dizer que os mundos altamente velozes estão "acima" do mundo tridimensional e que os mundos infinitamente lentos estão "abaixo". Por isso os chamamos "infra-dimensões" e "supra-dimensões", respectivamente.
A impalpabilidade dos corpos dos univeros paralelos se deve às suas altíssimas ou baixíssimas velocidades. Acontecimentos em velocidades muito abaixo daquela que corresponde ao mundo em que nos movemos, simplesmente não existem para nós, mas existem por si mesmos e, no caso de serem criaturas viventes de um outro mundo, para si mesmos.
No caso dos acontecimentos pertencentes ao âmbito do infinitamente lento, entendo que correspondem às infra-dimensões, sendo as partículas correspondentes muito mais pesadas que as partículas do mundo que comumente percebemos.
Velocidades e dimensões
A existência de distintas e infinitas escalas de velocidade torna possível a existência de outras dimensões além das três conhecidas. Isso vale tanto para as partículas componentes dos corpos como para os corpos inteiros, os quais compõem corpos maiores.
Acontecimentos velozes que abarcam amplas porções de espaço
O mais interessante, a meu ver, são os acontecimentos hiper-rápidos que cobrem grandes distâncias. Ali, precisamente, suponho que se revelarão os grandiosos acontecimentos que os videntes religiosos descreveram. Não me refiro somente a corpos que se movem rapidamente em relação a outros corpos, mas também, e principalmente, a corpos que vibram muito rapidamente no nível de suas partículas, ainda que não se desloquem rapidamente em relação a nós.
São esses os corpos e seres acessados nas visões da ayahuasca, na meditação e nos estados místicos verdadeiros, não alucinatórios.
O mundo das partículas sutis
Partículas infinitamente pequenas, muitas das quais ainda desconhecidas para os cientistas atuais, arranjam-se de modo a constituir formas pertencentes aos universos paralelos ao físico. Podemos dizer que tais partículas são, em relação a este universo em que vivemos, sutis e o compenetram perfeitamente sem que suas formas se confundam com as dele. Um objeto constituído por tais partículas será espiritual (extra-físico) e poderá penetrar um objeto físico sem afetá-lo ou ser por ele afetado. A conhecida impermeabilidade entre objetos de matéria tridimensional torna-se permeabilidade quando um objeto pertence a este universo e o outro pertence a um universo distinto, porém paralelo.
Aquilo que convencionalmente chamamos de "átomo" (não divisível) na verdade não existe, pois não há partícula que seja indivisível. O que se convencionou chamar de átomo, na verdade, é um amplo espaço composto por partículas infinitamente menores, as quais, por sua vez, são compostas por partículas ainda menores, em um abismo incomensurável rumo ao infinitamente pequeno e, obviamente, ao infinitamente veloz.
A palpabilidade ou impermeabilidade dos corpos é dada pela proximidade das escalas de espaço-tempo de suas partículas componentes. Se, entre ambas as escalas, a diferença for muito alta, ambos serão intocáveis, impalpáveis um para o outro. Um objeto somente existirá para o outro se ambos existirem em escalas próximas, isto é, dentro de um mesmo universo.
No abismo subatômico, as velocidades são inconcebivelmente altíssimas e escapam ao alcance dos cálculos de qualquer cientista que se norteie pelos parâmetros que regem os fenômenos no mundo sensível. Tais partículas ínfimas não apenas permeiam e atravessam livremente, por suas dimensões infinitamente menores, aquilo que se convencionou chamar de "átomos", como também, por suas altíssimas velocidades, inexistem nas dimensões que lhes correspondem.
No interior do átomo há espaço de sobra para as micro-partículas dos corpos espirituais. Além disso, essas partículas espirituais ou sutis vibram ou se movem tão velozmente que simplesmente "não existem" para aqueles átomos, apenas influenciando-os "à distância", ou seja, de um universo para outro que lhe é paralelo.
A relatividade do espaço
A distância é uma ilusão da mente e não existe no mundo real. Dois objetos que nos parecem separados por um espaço, em um nível profundo de realidade, estão unidos.
Se a distância entre dois objetos existisse objetivamente, não poderia ser encurtada com o aumento da velocidade e seria sempre a mesma. A distância entre dois pontos poderá ser maior ou menor, consoante a escala espaço-temporal em que se vive ou à velocidade com que se desloca de um a outro.
Uma pessoa poderá transformar dois pontos distantes em pontos muito próximos, caso se desloque a grandes velocidades. Caso dê um salto e passe a viver na escala do seu Espírito, os pontos distantes lhes serão vizinhos.
Consideramos que São Paulo e Tóquio estão distantes porque estamos quase divorciados do nosso Ser.
O Ser tem o poder de transitar por diversas escalas de espaço e de tempo, de acordo com sua vontade. No mundo do Espírito, o passado pode ainda estar acontecendo e o futuro já ter chegado, ambos irmanados em um agora contínuo.
Nossa pobre consciência sofre, aprisionada em uma pequeníssima fração da Grande Realidade. Vivemos e nos movemos em uma parcela relativa do Todo. As distâncias que consideramos longas somente possuem sentido dentro da relatividade em que estamos aprisionados. Se nos libertássemos, poderíamos vivenciar o distante no aqui e o futuro no agora.
O mundo das relatividades não é o mundo verdadeiro, é o mundo das ilusões, dos pontos de vista.
Se o espaço e o tempo fossem absolutos, não poderiam ser alterados pela velocidade. Mas a verdade é que podem ser alterados pela velocidade. Quando estamos atrasados, pedimos ao motorista para que aumente a velocidade. Um lugar será ou não distante de outro em dependência da velocidade de deslocamento de que dispusermos.
Referência:
BYRNE, Peter. Multiverso: Os Vários Mundos do Atormentado Hugg Everett. pp. 14-21. In: Scientific American Brasil, Fronteiras da Física 3 (edição especial). São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda, s/d.
A despeito do que os físicos alcançaram calcular, existem velocidades acima da velocidade da luz. A velocidade da luz é a maior conhecida, mas não é a maior velocidade existente e nem a maior velocidade possível. Acima da velocidade da luz se dão os fenômenos que escapam à percepção humana comum e, portanto, dos cinco sentidos, que são o fundamento de toda lógica sobre a qual se baseiam os cálculos dos cientistas materialistas.
Obviamente, os cálculos matemáticos se baseiam na lógica. E a lógica que os baseia é extraída dos sentidos, principalmente da visão. É, portanto, a partir da percepção comum que os físicos concluíram que a velocidade da luz não pode ser superada. Entretanto, acima da velocidade da luz abre-se, para a visão espiritual, um abismo infinito de universos paralelos ou Eons (Aeons). A descrição que realizarei a seguir parte do pressuposto de que a escala de velocidades possíveis é infinita, tanto para cima como para baixo (alta e baixa velocidade) e não termina na velocidade da luz, como todo mundo gosta de afirmar, indo muito além deste limite até se perder na infinitude além.
Relatividade do tempo-espaço e os multiversos
A relatividade do tempo-espaço indica a multiplicidade das formas de se perceber distâncias, velocidades e períodos. Em outras palavras, sob certas perspectivas, o distante, o lento e o grande podem se tornar o perto, o veloz e pequeno. Longas distâncias se transformam em curtos trajetos quando enfocadas sob determinados pontos de vista. E os pontos de vista são estados de consciência. As câmeras em alta velocidade provam isso de forma irrefutável, para desespero dos resistentes. Se o tempo e o espaço fossem constantes e absolutos, os movimentos das asas de um beija-flor não seriam captados com riqueza de detalhes por câmeras de alta precisão e velocidade.
As várias escalas de espaço-tempo coexistem e se interpenetram, formando múltiplos universos paralelos. O macro e o micro se interpenetram mutuamente sem se confundirem.
Os multiversos dos físicos são os mesmos universos paralelos dos espiritualistas e os "outros mundos" das culturas religiosas e xamânicas. Contudo, os primeiros não os conhecem muito e conjeturam fantasiosamente sobre seus conteúdos por falta de experiência e de contato diretos, enquanto os segundos muitas vezes são capazes de neles penetrar conscientemente.
A não-localidade do elétron e as dimensões extra-físicas
A possibilidade das micro-partículas estarem simultaneamente em vários pontos indica a existência de uma dimensão em que o tempo-espaço conhecido não existe, sendo substituído por outra escala espaço-temporal. Somente a existência de outra(s) dimensão(ões) poderia explicar como algo passa daqui para ali sem passar pelos espaços intermediários ou está aqui e ali simultaneamente, sem que partes suas estejam no meio dos dois pontos em que o objeto inteiro pode ser encontrado, tal como se verifica em experimentos controlados em laboratório. Se partículas elementares apresentam superposições de múltiplos estados simultâneos, por que os objetos macroscópicos, que não deixam de ser constituídos por essas mesmas partículas, não poderiam apresentá-los igualmente?
"No mundo quântico, uma partícula elementar, ou um conjunto delas, pode existir em uma superposição de dois ou mais estados possíveis. Um elétron, por exemplo, pode estar em uma superposição de diferentes posições, velocidades e orientações de spin. Ainda que não se possa medir quaisquer dessas propriedades com precisão, em qualquer instante, é possível obter um resultado bem definido - somente um dos elementos da superposição e não uma combinação deles. Nunca vemos objetos macroscópicos em superposições. O problema da medição se resume em uma única questão: como e por que o mundo único da nossa experiência emerge da multiplicidade de alternativas possíveis no mundo quântico superposto?" (Byrne, s/d.)
O mundo da nossa experiência não é necessariamente a única realidade possível
Stephen Hawking
As teorias de Stephen Hawking sobre o surgimento do universo não são mais lógicas, mais realistas ou menos fantasiosas que quaisquer explicações mitológicas e esotéricas. A diferença é que estas são analógicas e simbólicas, enquanto aquela não. Não sei porque todo mundo aclama os produtos da imaginação deste cientista e depreciam as descrições dos Mestres do Esoterismo.
Avanços científicos e espiritualidade
Quanto mais a ciência da matéria por excelência (a física) avança no conhecimento do mundo material, tanto mais se aproxima da concepção espiritualista de realidade. Quando a física chegar aos confins da matéria, estará no limiar do mundo físico, adentrando aos domínios do mundo espiritual. O mundo espiritual começa no nível subatômico.
Os materialistas estão em um beco sem saída, já que constataram que a matéria, tal como sempre a entenderam, não existe.
Os universos paralelos dos fenômenos ultra-velozes
Qualquer um sabe que acontecimentos muito velozes não podem ser percebidos a olho nu, assim como acontecimentos de amplitude espacial muitíssimo pequena.
Fenômenos muito velozes escapam completamente à percepção comum. Quando as câmeras atingirem a capacidade de capturar fenômenos a velocidades próximas à da luz ou acima dela, no futuro, um mundo novo e cheio de vida começará a se descortinar.
Existe um universo ultra-rápido, invisível e infinito, que escapa completamente à consciência comum. A gama de acontecimentos ultra-velozes preenche distâncias e períodos curtos e longos, formando múltiplos universos paralelos.
Se uma bala ultrapassasse a velocidade da luz, ela passaria através do nosso corpo sem nos ferir. Suas partículas pertenceriam a uma escala espaço-temporal distinta ou, em termos mais simples, a outro mundo.
O universo paralelo dos acontecimentos muito lentos
Se um corpo excessivamente rápido não existe para mim, sendo imperceptível em relação à minha pessoa, então minha pessoa, em relação ao mencionado corpo, também lhe será invisível, caso este corpo seja um ser dotado de algum tipo de consciência.
Imaginemos a bala de revólver. Ela me é invisível por ser muito veloz, mas eu também serei invisível em relação a um hipotético ser que esteja montado sobre esta bala, uma vez que ele passará por mim muito rapidamente. Se eu estiver caminhando ao lado de uma ferrovia e um trem me ultrapassar na velocidade da luz, serei invisível para os passageiros por ser muito mais lento que eles. Minha baixíssima velocidade me tornará invisível e me colocará em outro mundo paralelo, em outra escala espaço-temporal. Isso significa que a lentidão, e não somente a rapidez, pode ser um fator que promove a invisibilidade e até a inexistência de um objeto em um determinado lugar e momento.
Não existe imobilidade absoluta, como costumamos acreditar. O zero absoluto no campo da velocidade é algo inexistente. Por mais imóvel que nos pareça um corpo, ainda assim estará em movimento em relação a algo muito mais lento que não estejamos vendo.
Ora, se algo é muito rápido em relação a mim, então é lógico que serei muito lento em relação a este corpo veloz. Do mesmo modo, nós, que nos acreditamos fixos ou lentos, estamos nos movendo muito velozmente em relação a universos cuja velocidade para nós é inconcebivelmente lenta.
O erro de muitas pessoas consiste em imaginar que objetos que lhes parecem em repouso tenham velocidade nula e que nada pode se mover mais lentamente que aquilo que consideram "em repouso". Em relação a seres de um universo ultralento (infra-dimensões), nos movemos a velocidades altíssimas.
Assim como porções infinitamente gigantescas de espaço não podem ser percebidas pela consciência humana comum, os fatos que se dão em velocidades ultra-lentas também não o podem.
A percepção comum do ser humano não pode abarcar fenômenos imensos, pois os mesmos lhe escapam por sua amplitude. É por isso que a Terra nos parece plana e fixa em relação ao Sol e à Lua. Ora, como o infinitamente lento corresponde, comumente, à escala espaço-temporal do infinitamente gigantesco, resulta então que acontecimentos que se dão em tal escala nos são imperceptíveis.
Ainda que certos objetos nos pareçam parados (ex. um prato fixo sobre uma mesa), eles na verdade estão se movendo em relação a algo, como, por exemplo, a outros corpos celestes, em relação aos quais talvez também estejamos nos movendo. Além disso, suas micro-partículas se movem no interior dos seus átomos. É tudo isso que os torna visíveis e palpáveis ao nosso tato. Caso suas partículas ou todo o objeto se movessem a velocidades muito mais lentas ou rápidas que aquelas que correspondem à nossa escala de percepção, os mesmos nos seriam invisíveis e, o mais interessante, impalpáveis.
Não deve ser muito difícil entender que, se um objeto se move velozmente em relação a mim, isso significa que me movimento lentamente em relação a ele. Similarmente, se eu me movimento velozmente em relação a outro objeto, o mesmo estará se movendo lentamente em relação a mim, talvez tão lentamente que não sejamos visíveis um ao outro. Se a diferença de velocidade entre dois seres é exageradamente grande, eles não são mutuamente perceptíveis. Portanto, a lentidão, e não somente a rapidez, é um fator que oculta a existência de seres e mundos. A velocidade dos corpos e das partículas define a escala espaço-temporal em que atua nossa consciência.
Podemos dizer que os mundos altamente velozes estão "acima" do mundo tridimensional e que os mundos infinitamente lentos estão "abaixo". Por isso os chamamos "infra-dimensões" e "supra-dimensões", respectivamente.
A impalpabilidade dos corpos dos univeros paralelos se deve às suas altíssimas ou baixíssimas velocidades. Acontecimentos em velocidades muito abaixo daquela que corresponde ao mundo em que nos movemos, simplesmente não existem para nós, mas existem por si mesmos e, no caso de serem criaturas viventes de um outro mundo, para si mesmos.
No caso dos acontecimentos pertencentes ao âmbito do infinitamente lento, entendo que correspondem às infra-dimensões, sendo as partículas correspondentes muito mais pesadas que as partículas do mundo que comumente percebemos.
Velocidades e dimensões
A existência de distintas e infinitas escalas de velocidade torna possível a existência de outras dimensões além das três conhecidas. Isso vale tanto para as partículas componentes dos corpos como para os corpos inteiros, os quais compõem corpos maiores.
Acontecimentos velozes que abarcam amplas porções de espaço
O mais interessante, a meu ver, são os acontecimentos hiper-rápidos que cobrem grandes distâncias. Ali, precisamente, suponho que se revelarão os grandiosos acontecimentos que os videntes religiosos descreveram. Não me refiro somente a corpos que se movem rapidamente em relação a outros corpos, mas também, e principalmente, a corpos que vibram muito rapidamente no nível de suas partículas, ainda que não se desloquem rapidamente em relação a nós.
São esses os corpos e seres acessados nas visões da ayahuasca, na meditação e nos estados místicos verdadeiros, não alucinatórios.
O mundo das partículas sutis
Partículas infinitamente pequenas, muitas das quais ainda desconhecidas para os cientistas atuais, arranjam-se de modo a constituir formas pertencentes aos universos paralelos ao físico. Podemos dizer que tais partículas são, em relação a este universo em que vivemos, sutis e o compenetram perfeitamente sem que suas formas se confundam com as dele. Um objeto constituído por tais partículas será espiritual (extra-físico) e poderá penetrar um objeto físico sem afetá-lo ou ser por ele afetado. A conhecida impermeabilidade entre objetos de matéria tridimensional torna-se permeabilidade quando um objeto pertence a este universo e o outro pertence a um universo distinto, porém paralelo.
Aquilo que convencionalmente chamamos de "átomo" (não divisível) na verdade não existe, pois não há partícula que seja indivisível. O que se convencionou chamar de átomo, na verdade, é um amplo espaço composto por partículas infinitamente menores, as quais, por sua vez, são compostas por partículas ainda menores, em um abismo incomensurável rumo ao infinitamente pequeno e, obviamente, ao infinitamente veloz.
A palpabilidade ou impermeabilidade dos corpos é dada pela proximidade das escalas de espaço-tempo de suas partículas componentes. Se, entre ambas as escalas, a diferença for muito alta, ambos serão intocáveis, impalpáveis um para o outro. Um objeto somente existirá para o outro se ambos existirem em escalas próximas, isto é, dentro de um mesmo universo.
No abismo subatômico, as velocidades são inconcebivelmente altíssimas e escapam ao alcance dos cálculos de qualquer cientista que se norteie pelos parâmetros que regem os fenômenos no mundo sensível. Tais partículas ínfimas não apenas permeiam e atravessam livremente, por suas dimensões infinitamente menores, aquilo que se convencionou chamar de "átomos", como também, por suas altíssimas velocidades, inexistem nas dimensões que lhes correspondem.
No interior do átomo há espaço de sobra para as micro-partículas dos corpos espirituais. Além disso, essas partículas espirituais ou sutis vibram ou se movem tão velozmente que simplesmente "não existem" para aqueles átomos, apenas influenciando-os "à distância", ou seja, de um universo para outro que lhe é paralelo.
A relatividade do espaço
A distância é uma ilusão da mente e não existe no mundo real. Dois objetos que nos parecem separados por um espaço, em um nível profundo de realidade, estão unidos.
Se a distância entre dois objetos existisse objetivamente, não poderia ser encurtada com o aumento da velocidade e seria sempre a mesma. A distância entre dois pontos poderá ser maior ou menor, consoante a escala espaço-temporal em que se vive ou à velocidade com que se desloca de um a outro.
Uma pessoa poderá transformar dois pontos distantes em pontos muito próximos, caso se desloque a grandes velocidades. Caso dê um salto e passe a viver na escala do seu Espírito, os pontos distantes lhes serão vizinhos.
Consideramos que São Paulo e Tóquio estão distantes porque estamos quase divorciados do nosso Ser.
O Ser tem o poder de transitar por diversas escalas de espaço e de tempo, de acordo com sua vontade. No mundo do Espírito, o passado pode ainda estar acontecendo e o futuro já ter chegado, ambos irmanados em um agora contínuo.
Nossa pobre consciência sofre, aprisionada em uma pequeníssima fração da Grande Realidade. Vivemos e nos movemos em uma parcela relativa do Todo. As distâncias que consideramos longas somente possuem sentido dentro da relatividade em que estamos aprisionados. Se nos libertássemos, poderíamos vivenciar o distante no aqui e o futuro no agora.
O mundo das relatividades não é o mundo verdadeiro, é o mundo das ilusões, dos pontos de vista.
Se o espaço e o tempo fossem absolutos, não poderiam ser alterados pela velocidade. Mas a verdade é que podem ser alterados pela velocidade. Quando estamos atrasados, pedimos ao motorista para que aumente a velocidade. Um lugar será ou não distante de outro em dependência da velocidade de deslocamento de que dispusermos.
Referência:
BYRNE, Peter. Multiverso: Os Vários Mundos do Atormentado Hugg Everett. pp. 14-21. In: Scientific American Brasil, Fronteiras da Física 3 (edição especial). São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda, s/d.
Olá!!! Seu blog é muito bom.
ResponderExcluirAs teorias materialistas não resistem a uma inquirição metódica e organizada, na qual o inquirido se comprometa a responder apenas "sim" ou "não" às perguntas.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirEspero poder contribuir. Se tiverem dúvidas, favor postá-las. Vamos, juntos, aprender a desintegrar esse ego que tanto problemas cria.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá amigo, gostei muito do seu blog. Tenho algumas dúvidas e preciso de ajuda se puder ficarei muito agradecido. Andei meio cético em relação aos ensinamentos gnósticos mas através do seus textos voltei a estudar os ensinamento gnósticos.
ExcluirOK. Pode postá-las. Peço desculpas por não saber mexer muito com blogs e internet.
ExcluirFechado.
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