sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Aforismos sobre o desenvolvimento espiritual

Ao invés de fazer esforços para aprofundar a concentração, empenhe-se em prolongá-la.  A natureza fará o resto.

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Explicada de outro modo, a Morte do Ego pode ser definida como uma atrofia, pelo desuso, dos estados mentais e emocionais negativos.

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Se você estiver meditando em uma floresta e de repente experimentar a visão de um jaguar (onça) ou de uma serpente, essas visões fazem parte do seu lakshya. Se você estiver meditando no mar e experimentar a visão de um navio, você também não terá se desviado do seu lakshya. 

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Aprenda a desviar o caminho muito antes que o desejo cresça e se torne incontrolável.

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A meditação será uma aliada da Morte em Marcha se a utilizamos para analisar um defeito com o intuito de compreendermos por onde o alimentamos. O indicado é refletir a respeito dos caminhos pelos quais o defeito adquire força.

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Quando você estiver sonolento e quiser concentrar-se em uma imagem com os olhos fechados, visualize a imagem e procure enxergá-la com o terceiro olho como se este fosse um olho físico. Não entendeu? Explico melhor: procure literalmente VER com os olhos da imaginação. Mantendo os olhos fechados, VEJA o objeto que você está imaginando. Sua percepção clarividente se tornará assim cada vez mais clara.

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Há uma diferença entre desviar intencionalmente os sentidos (indryas) e a vida das tentações que nos perseguem e isolar-se geograficamente das tentações. No primeiro caso, elas estão por perto, mas nos isolamos delas voluntariamente e não somos afetados. No segundo caso, elas estão distantes e inacessíveis, motivo pelo qual estamos involuntariamente isolados das mesmas e não somos afetados. O primeiro caso é o da Morte do Ego. O segundo caso corresponde mais à meditação. Precisamos equilibrar as duas formas de isolamento.

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Seja seu próprio instrutor, esteja sempre aprendendo algo novo, estabeleça metas. Ao refletir sobre suas próprias práticas em busca da correção de erros e problemas, você está ensinando a si mesmo. Ao ensinar a si mesmo, você está, na verdade, dando oportunidades às Partes Superiores do Ser para que te instruam, te guiem, te levem e te orientem. Seu poder de refletir sinceramente e compreender, assim como as conclusões e aspirações que daí advém, provém do Alto. 

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Saibam vocês, que estão lendo estas linhas, que o mundo físico em que vivem não é o único e nem o mais real mundo existente. Os mundos espirituais apresentam impacto realístico mais intenso que este mundo fenomênico de relatividades. Os mundos internos, apenas postulados pelos físicos como multiversos, são universos materiais muito reais, que coexistem paralelamente a este.


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Pequenas alterações, leves, sutis, quase imperceptíveis, ocorrem a todo momento e não são notadas, a menos que as estejamos observando intencionalmente: são os detalhes do Ego.

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Não espere as catástrofes emocionais começarem para correr atrás delas. Aprenda a trabalhar com o mínimo e com o que antecede. Aborte o furacão antes que se instale.


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A luxúria aumenta seu poder quando contemplamos imagens e cenas luxuriosoas em nossa mente (imaginação) ou com os nossos olhos (sentido da visão).


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Ore várias vezes ao dia e não somente nos seus horários habituais.


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O problema está nas pequenas concessões que fazemos ao desejo a cada instante.


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Nem sempre os resultados da meditação se fazem sentir no momento exato da prática. A meditação pode apresentar resultados indiretos, posteriores e nem sempre perceptíveis. Pode dar-se o caso de alguém praticar muito a concentração, não ver resultados imediatos mas, posteriormente, tornar-se consciente durante os sonhos, ter sonhos com conteúdos elevados ou experimentar um alívio emocional. 

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O ideal é a neutralidade em relação às coisas. Pequenos desgostos ou, ao contrário, pequenas atrações ou paixões, são sutis manifestações de defeitos. Uma pequena e inofensiva reação de desagrado a algo sem importância é um detalhe que pode resultar em uma grande catástrofe no futuro. 

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Um mínimo pensamento é suficiente para iniciar um intenso processo luxurioso do qual não possamos nos livrar. Vigie os pensamentos e não permita os mínimos pensamentos luxuriosos. 


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Após uma cairmos em tentação, o melhor a fazer é refletirmos a respeito do caminho percorrido até aquele resultado. Temos que nos perguntar: quais foram as pequenas concessões que fizemos ao vício ou defeito, até ficarmos tomados e satisfazê-lo? Onde estão as causas horizontais?

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Durante a meditação, a impaciência dos músculos por movimentos pode estar indicando a necessidade de relaxá-los mais.

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O melhor a fazer, durante a paralisia do sono, é aprofundar o relaxamento e a concentração. 

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Quem se deixa guiar pelo Ser faz rápidos progressos. Aprenda a não sabotar e a não ignorar as orientações do seu Íntimo. Se você prestar atenção, Ele te mostrará exatamente onde está errando. Após cada fracasso, medite e pergunte-se: "qual foi o erro que cometi desta vez?" Revise sua conduta, procure pela resposta e a resposta virá. Assim, os degraus da escada do ascenso vão sendo construídos. Sua inteligência, discernimento e poder de intuição são virtudes do seu Íntimo. Ele te guiará através da tua própria inteligência e discernimento.

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Por mais afundados e perdidos que estejamos, há momentos em que a mente repousa e desfrutamos de uma pureza temporária. Se soubermos como não voltar para a masmorra da identificação, podemos prolongar esses momentos indefinidamente.

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Não entre no mundo da identificação com os prazeres e dores mundanos, mantenha-se longe. Se você está dentro, não retorne depois que conseguir sair.

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O progresso na meditação requer acumulação de virtudes sáttwicas. A acumulação das virtudes sáttwicas requer que se medite várias vezes por dia. Aqueles que, após uma sessão de meditação, correm para se identificar com os problemas e atrativos do mundo, estão dissipando as poucas virtudes que acumularam.

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Pense com leveza no objeto da concentração. Busque sempre a leveza nas práticas.

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Os mínimos sinais corporais que se sente durante o relaxamento devem ser tomados como indícios favoráveis de avanço na meditação.

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Quem cai sexualmente, após ter se mantido casto por alguns meses, semanas ou mesmo dias, tende a cair nos dias seguintes. Quem cai após alguns anos de castidade ininterrupta, tem lutar muito para recuperar o perdido, pois tende a ficar escorregando a cada vez que tentar levantar-se. Por tais razões, é melhor lutar para não se deixar cair do que apoiar-se na possibilidade de cair e se levantar. É mais fácil manter-se em pé e não cair do que levantar-se após cair. Por outro lado, as caídas, por mais numerosas que sejam, devem ser tomadas como meros acidentes naturais do percurso. Aprender a manter-se em pé, caminhando, leva muito tempo.

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A imaginação determina o que sentimos diante das coisas. Se imagino que uma formiga é perigosa, tremerei diante dela, ainda que faça todos os esforços para não temer. Se imagino que meditar é impossível, tal imaginação atuará como um freio que sabotará a minha prática.
Temos muitas imaginações inconscientes, das quais não suspeitamos nem de longe que existam. Temos que corrigi-las ou não avançamos.
Se imagino que sou incapaz de vencer a luxúria, a gula, o medo ou a ira, me debaterei inutilmente contra tais tentações, por toda a vida, e não experimentarei sucesso algum.
Temos que descobrir as imaginações inconscientes equivocadas e corrigi-las.
Quando um sacerdote fica dizendo constantemente para os fiéis que as tentações são impossíveis ou muito difíceis de vencer, está condicionando a imaginação de seus adeptos ao fracasso.

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Uma chave indispensável, durante a prática do arcano, é manter a mente sem imagens de mulheres e de atos sexuais de quaisquer tipos ou naturezas. A mínima imagem erótica é suficiente para desencadear um processo de excitação descontrolado.

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Mantenha a mente, a fala e a conduta constantemente limpos de quaisquer traços sutis do defeito que almeja eliminar. E descubra novos traços sutis constantemente utilizando o ginásio como espelho para você se enxergar e se descobrir durante a auto-observação.

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Quando sentimos um impulso violento, vindo desde dentro, para satisfazer um desejo, o que se passa é que o Ego correspondente está pressionando para se alimentar.

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Aquilo que experimento diretamente faz parte da realidade em que vivo e constitui meu mundo. O que vivencio de forma direta e crua no mundo físico, no mundo astral ou em outro mundo, é um conhecimento que não me pode ser arrancado por nenhuma teoria.

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Ao tentarmos discernir se estamos no mundo físico ou no mundo astral, podemos incorrer no erro de tentar fazê-lo artificialmente, buscando uma espécie de natureza extraordinária e espantosa neste último. Como tal natureza não existe no mundo astral e nem no mundo físico, pois ambos são simplesmente mundos materiais (cada um à sua maneira) e nada mais, essa preocupação atrapalha ao invés de ajudar. Procure discernir sem artificialismos.

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Seu Ìntimo te dá lições diariamente, sob a forma de inspirações, insights e ganhos de compreensão. Esteja atento, seja obediente e as siga. Seu Ìntimo te orienta no trabalho interior.

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Quando estiver concentrado em algo (um mantram, um koan, uma oração ou uma tarefa cotidiana), sinta-se o mais lúcido e consciente que puder.

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A morte de um defeito é uma cura espiritual realizada pela Mãe Divina. Do mesmo modo o são a cura de quaisquer enfermidades emocionais e mentais.
As curas, físicas ou psíquicas, são realizadas pelas Partes Superiores do Ser.
As curas efetuadas pelo Ser sempre são realizadas de acordo com a lei do karma e jamais a violam. Portanto, não basta somente pedir, é necessário realizar boas obras.

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Peça, aguarde e observe os resultados continuamente. Então você verá o defeito enfraquecendo com o passar dos dias, meses e anos.

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A morte de um defeito é gradativa: a cada dia retiramos um pouco mais.

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Fusione o sono com o profundo relaxamento consciente e entrará facilmente do outro lado sem perder a lucidez.
Muitas vezes, ao estar profundamente relaxado, você pode já estar do outro lado e não se dar conta disso, pois continua deitado na cama.

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Nas práticas de concentração/meditação, o esquecimento deve ser absoluto: esquecer-se do ego, da meditação, das teorias, dos livros e de tudo, concentrando-se unicamente no objeto da prática. Deve-se esquecer inclusive das coisas boas e sublimes. A prática é um desligamento total, absoluto, somente existe o objeto, o alvo.

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Se presto atenção em mim mesmo, descobrirei coisas sobre mim mesmo. Se presto atenção no mundo que me rodeia, descobrirei coisas sobre o mundo que me rodeia. Para discernir se estou no mundo astral ou no mundo físico, tenho que prestar atenção na realidade circundante, pois se prestar atenção somente em mim mesmo, estarei estudando meu ego, ainda que dentro do mundo astral, e compreenderei coisas sobre este ego, mas não necessariamente discernirei que estou em astral. Convém não confundir ambas observações.

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Posso me contemplar enquanto me movimento, enquanto sinto e enquanto penso. E posso continuar me contemplando enquanto observo o mundo ao meu redor para discernir se o mesmo é físico ou astral. Assim como sou capaz de observar meus movimentos, posso também observar meu discernimento, ver a mim mesmo procurando discernir sobre o mundo em que estou.

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A capacidade de compreender objetivamente os fatos exteriores a nós esbarra no condicionamento sensório-cognitivo imposto pelo ego. O ego é um elemento subjetivante das percepções, um agente distorcedor que nos impede de enxergar a realidade. Por mais que queiramos objetivar nossa percepção de algo (ex. uma bela mulher nua ou um insultador irritante), esbarraremos nos limites da subjetividade da percepção egóica. Por tal motivo, não adianta somente tentarmos refletir sobre as situações tentadoras, como todo mundo quer. Temos que refletir sobre os elementos que impedem a compreensão das situações tentadoras, os quais são as causas secretas (psicológicas) do caráter tentador dos fatos externos.
Os fatos externos não são tentadores por si mesmos: adquirem este caráter porque sobre eles projetamos significados de tentação. É sobre tais significados que temos que trabalhar, conscientizando-nos ao máximo dos seus inúmeros detalhes e nexos causais.
Eliminar os desejos e paixões não é algo assim tão fácil e controlá-los, como todo mundo tenta, é impossível.

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Quando sentimos conscientemente uma emoção, a estamos percebendo. Ao percebê-la, a estamos observando. Ao observá-la, rompemos com a identificação pois não é possível observar uma emoção com a qual se esteja identificado. Quem se identifica com uma emoção, fusiona-se a ela, tornando-se indistinto e se indiferenciando. É assim que a pessoa passa a sentir a emoção como se fosse parte de si mesmo. Identificada, a pessoa "goza" da emoção e não se recorda de ela e a emoção são distintos. A perda da noção de distinção é a marca característica da identificação e o fator que impede que a observação verdadeira ocorra.

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A Mãe Divina é a arma do estudante na Morte do Ego. É a Mãe Divina que mata os nossos inimigos interiores. Peça e Ela os matará.

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Eliminar a luxúria é normalizar o instinto e não infligir moralismo sobre si mesmo. A luxúria é o instinto sexual desviado.

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Aqueles que dizem ser a morte do Ego impossível nem sequer sabem do que estão falando.

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Observe todos os seus atos inocentes e verifique se os mesmos não alimentam algum defeito sem que você perceba.

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Observe-se sob a orientação do Íntimo.

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Encare a auto-observação como uma prática de concentração.

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Reaja à aproximação do desejo com a morte em marcha.

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Polarize-se do lado da castidade.

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Use as doenças e o sofrimento como ginásio psicológico. Acalme a mente perante ameaças de desencarnação. Em outras palavras: as dores existem para serem esquecidas, deixadas de lado, e não para ficarmos nos ocupando com elas.

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Cultive sentimentos superiores intensos e confira à frieza seu papel correto.

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Há uma boa e uma má fé. Cultive a primeira e dissolva a segunda.
A má fé é uma fé ruim, é a crença absoluta na onipotência do mal, na soberania da sentença desfavorável de um médico, na nossa incapacidade de nos disciplinarmos, na impossibilidade de nos concentrarmos, na onipotência da matéria, na inexistência do Espírito etc. Ex. crença de que um remédio irá falhar.

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O homem resiste em aceitar a realidade por medo.

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A morte do eu é a correção das incompreensões.

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A compreensão conduz à total rejeição consciente da característica indesejável compreendida.

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A parcela incompreendida da realidade insiste até a ignorância ser reconhecida.

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Pressupostos, critérios e parâmetros equivocados mantém inacessíveis aspectos incompreendidos do real. Ex. materialismo.

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Desordem na dialética, mescla de múltiplos problemas e o não-isolamento de partes para análise são formas de defender teorias inconsistentes e absurdas como se fossem algo sensato e bem fundamentado.