quinta-feira, 14 de abril de 2011

Buscando o sublime através da meditação

Durante a meditação, deixamos para trás tudo o que é denso: corpo físico, corpo etérico, corpos astral e mental, pensamentos, sentimentos, recordações. Nos dissociamos dos elementos que nos prendem à realidade temporal, ao mundo relativístico. Buscamos aquilo que é sublime, divino, superior, elevado, leve, divino.

O desligamento se inicia com o relaxamento, prossegue com a concentração e se realiza na meditação, mas pode prosseguir e se aprofundar a niveis inimagináveis. Não há limites na viagem da alma em busca da leveza.

O trabalho de meditar é o trabalho de dissociar completamente a consciência da mente, do corpo físico, dos sentimentos e dos elementos externos.

Na verdade, nos desligamos de tudo para experimentar aquilo que nunca antes experimentamos e que não pode ser descrito e nem imaginado. Qualquer tentativa de se imaginar o que se poderia experimentar fracassa e pode até sabotar a meditação caso se converta em guia do que deveríamos fazer. A experiência da meditação é a experiência do desconhecido.

O esforço que se faz na meditação pode ser qualificado como um esforço negativo. Um esforço negativo é um esforço menor que zero. Todo o empenho é no sentido de se atingir o esquecimento e a despreocupação totais. Meditar é uma forma de dormir e semelhante a morrer (embora não seja a mesma coisa que morrer).

Quem pressupõe um caminho ou meio, através do qual deva se esforçar para meditar, está se sabotando antes de iniciar a prática. Pressupostos sobre a meditação a travam de antemão.

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