Estudantes gnósticos que confundem a verdadeira morte com o recalque giram em círculos por tempo indefinido, oscilando entre a sufocação dos desejos e o desenfreio. Por um tempo, controlam seus impulsos e, em seguida, os mesmos irrompem violentamente. Somente é possível sair deste círculo vicioso quando se compreende as diferenças entre a morte verdadeira e as várias simulações de morte. Na autêntica morte, a pessoa não realiza o esforço interior visando sufocação dos impulsos, típica do vício de recalcar desejos. O esforço interior correto corresponde principalmente a:
1. não identificar-se com os defeitos;
2. observar os detalhes dos eus em ação;
3. pedir por sua eliminação;
Além disso, há também empenho em manter a vigilância constante, em antecipar-se às obsessões, em não pensar e em descobrir se algum defeito está sendo reforçado (alimentado) por este ou aquele ato inocente.
Não faz parte do esforço correto a tentativa de segurar as emoções ou de controlá-las.
Para sabermos o quanto um "eu" está sendo enfraquecido, temos que deixar de tentar controlá-lo e, em um certo sentido, até deixá-lo meio "livre", para ser observado sem identificação.
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