quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sobre os livros e os supostos "plágios" de Samael

Algumas perguntas pertinentes sobre o assunto são:

P. Por que o ensinamento do V.M. Samael é semelhante ao de outros autores que vieram antes dele, tais como Gurdjieff, Rudolf Steiner, Ouspensky etc?

R. Porque o V.M. Samael estudou intelectualmente as obras desses autores e delas partiu, como o faz qualquer estudioso. Os estudiosos, sejam de ocultismo ou outra área, não partem do nada, do vazio, partem de matrizes teóricas. Os autores com os quais o V.M. Samael possui semelhança são suas matrizes teóricas, as linhas ocultistas das quais ele partiu.

P. Por que o V.M. Samael critica certos autores e ao mesmo tempo utiliza os conhecimentos deles? Isso não é contraditório?

R. Porque as obras desses autores compõem suas matrizes teóricas. Isso não é contraditório por ser resultado da imparcialidade. A posição do V.M. em relação aos autores que critica é imparcial e não tendenciosa, ou seja, ele os critica, aponta erros, não por "ser contra" o autor e sim por estar realizando um trabalho de ampliação e desenvolvimento dessas obras. O Mestre os critica e ao mesmo tempo os adota porque sua meta é dar continuidade ao trabalho realizado por eles. Os discípulos fanáticos desses autores ficam horrorizados e irritados porque estão presos à forma exterior desses ensinamentos e nunca os realizaram em si mesmos, isto é, não são verdadeiros ocultistas, somente teóricos. A postura samaeliana em relação aos demais ocultistas é uma postura amadurecida, imparcial, e não uma postura infantil de "estar contra" ou "a favor" do autor. Apenas pessoas infantilizadas confundem crítica imparcial com antipatia pessoal, como é o caso dos detratores da Gnosis.

P. Por que nos seus livros há alguns trechos idênticos e outros quase idênticos aos de outros autores?

R. Por que não houve correta revisão nesses livros e tais trechos não foram citados segundo as normas técnicas que deveriam ter sido utilizadas. Em muitos casos, eram transcrições de conferências gravadas em fitas e nem sempre o conferencista se detém citando nomes de autores, páginas e parágrafos.
A meta do V.M. Samael não era ser ovacionado academicamente e nem receber reconhecimento literário algum, sua meta era transmitir orientações esotéricas às pessoas interessadas. Logo, não há muito sentido em julgar seus livros do ponto de vista literário ou acadêmico, principalmente porque todo o seu trabalho se deu fora desse âmbito.

Sobre os supostos "plágios":


Alguns detratores da obra do V.M. Samael acusam-no de plágio. É uma acusação infundada pelos motivos que seguem:
  1. O V.M. Samael não dominava as técnicas acadêmicas de citação de obras, pois não era acadêmico e sim um homem simples que vivia na Colômbia, um país atrasado;
  2. Na época em que ele lançou seus livros, os modernos recursos eletrônicos de editoração e correção de erros não eram disponíveis, muito menos nas cidadezinhas do interior da Colômbia. O escritor redigia os textos à mão ou em máquinas de escrever, o que tornava quase impossível que TODOS os erros gráficos, gramaticais e técnicos de um livro fossem corrigidos;
  3. Era muito difícil para uma pessoa pobre publicar um livro naqueles tempos e quem o conseguia tinha que correr contra o tempo, enviando rapidamente os manuscritos para as gráficas, o que fazia com que muitos erros sempre fossem junto;
As frases supostamente "plagiadas" de outros autores são, na verdade, paráfrases ou citações inseridas nos textos de forma tecnicamente errônea, faltando somente as aspas e os nomes dos autores. A simples inserção de aspas e notas de rodapé resolveriam o problema, mas seguidores fanáticos do mestre não permitiram que se fizesse qualquer inserção, o que prejudicou a credibilidade dos seus trabalhos.
Ressalto que isso aconteceu somente em alguns poucos casos e uns poucos livros.