Quando relaxamos o corpo físico e nos concentramos em uma imagem mental, estamos exercitando a clarividência e desligando a consciência dos sentidos físicos externos, dos pensamentos e dos sentimentos. Ao aprofundarmos a concentração, o desligamento é total. Por isso disse o V.M. que em tal estado estamos "mais além do corpo, dos afetos e da mente".
Quando a concentração atinge um nível máximo, podemos nos desligar até mesmo do objeto de concentração. Então caímos no vazio da meditação.
Qualquer imagem mental serve para concentração, mas uma imagem simbólica fornecida por um mestre é melhor porque atua de forma mais incisiva sobre o psiquismo. Os V.M. Samael e Rabolú nos fornecem muitas imagens simbólicas para concentração em seus livros.
A concentração trabalha junto com a imaginação consciente e a desenvolve até o ponto de se tornar clarividência.
Na prática da concentração, antes de atingirmos as "closed eyes visions" propriamente ditas (imaginação consciente), há dois níveis no que concerne à nitidez das imagens percebidas interiormente:
1. Um nível em que elas são quase imperceptíveis, de tão distantes e apagadas;
2. Um nível em que elas se tornam mais discerníveis, mas ainda não possuem a nitidez das verdadeiras "closed eyes visions", a qual se equipara ou ultrapassa a nitidez da percepção visual comum, exterior.
Antes de começarmos a prática, nada percebemos porque o chakra não está tão ativo. Quando nos acomodamos, relaxamos e nos concentramos em uma imagem mental, o chakra começa a entrar em atividade e atingimos o primeiro nível acima descrito. Se aprofundarmos a concentração, chegaremos ao segundo nível.
O chakra estará mais ativo quando ultrapassarmos o segundo nível e cairmos em um terceiro nível, em que a percepção do mundo interior se abre de fato.
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