"Em certa ocasião, escutamos dos lábios de um swami hindu uma exótica afirmação.
Aquele mestre explicou diante do auditório a necessidade da Hatha−Yoga como indispensável para alcançar as alturas do Samadhi. O yogue disse que muitas pessoas não haviam conseguido nada na Meditação interna, apesar de seus longos esforços e treinamentos diários. O swami conceituava que essa classe de fracassos se deve à exclusão da Hatha−Yoga.
Nós francamente discordamos desta afirmação do venerável swami. Aqueles que depois de 10 ou 20 anos não conseguiram a iluminação com a prática da meditação interna, devem buscar a causa na falta de sono.
É imprescindível combinar a meditação com o sono."
Samael Aun Weor em Kundalini Yoga ou O Livro Amarelo, cap. XI.
Blog destinado a temas de interesse de gnósticos e simpatizantes. Se você sofre por não ter sucesso na Morte do Ego e se preocupa porque o tempo está passando, ou se é simplesmente alguém que quer se livrar de problemas emocionais e desejos prejudiciais que te afligem, você veio ao lugar certo. As idéias aqui contidas expressam apenas a opinião pessoal do autor e não substituem de modo algum a orientação de um mestre de consciência desperta.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Primeiras Experiências Clarividentes e Clariaudientes
(Extraído de Kundalini Yoga ou O Livro Amarelo, Cap. XII − V. M.
Samael Aun Weor)
Se o yogue persevera na meditação
interna, se é constante, tenaz, infinitamente paciente, depois de certo tempo
aparecem as primeiras percepções clarividentes.
No princípio, apenas pontos
luminosos, depois aparecem rostos, quadros da natureza, objetos como em sonhos,
naqueles instantes de transição que há entre a vigília e o sono. As primeiras
percepções clarividentes despertam o entusiasmo do discípulo.
Essas percepções demonstram−lhe
que seus poderes internos estão entrando em atividade.
É necessário que o estudante não
se canse. Necessita−se muitíssima paciência. O desenvolvimento dos poderes
internos é algo muito difícil. Realmente, são muitos os estudantes que começam,
mas são poucos os que têm a paciência do santo Jó. Os impacientes não conseguem
dar um só passo no caminho da Realização. Esta classe de práticas esotéricas é
para pessoas muito tenazes e pacientes.
Na Índia sagrada dos Vedas, os
yogues praticam a meditação interna quatro vezes por dia. Em nosso mundo
ocidental, devido à preocupação pelo viver diário e ao duro batalhar pela
existência, só se pode praticar a meditação uma vez por dia. Só isso é o suficiente.
O importante é praticar diariamente, sem faltar um só dia. A repetição incessante,
contínua, tenaz, põe, afinal, os chacras a girar, e, depois de algum tempo, iniciam−se
as primeiras percepções clarividentes e clariaudientes.
As manchas luminosas, os quadros
de luz, as figuras vivas, o soar de sinos, as vozes de pessoas ou de animais,
etc., indicam com segurança que o estudante está progredindo no desenvolvimento
dos seus poderes internos. Todas essas percepções aparecem nos instantes em
que, submerso em profunda meditação, encontra−se adormecido.
Muitíssimas espécies de luz começam
a surgir com a prática da meditação interna. No princípio, o devoto percebe
luzes brancas e muito brilhantes. Essas luzes correspondem ao Olho da
Sabedoria, o qual se acha situado entre as sobrancelhas. As luzes brancas,
amarelas, vermelhas, azuis, verdes, assim como os relâmpagos, o sol, a lua, as
estrelas, as chispas, as chamas, etc., são partículas formadas de elementos supra−sensíveis.
Quando aparecem pequenas bolinhas
luminosas, resplandecendo com as cores branca e vermelha, é sinal absolutamente
seguro de que estamos progredindo na prática da concentração do pensamento.
Chegará o momento em que o devoto
conseguirá ver os Anjos, os Arcanjos, Tronos, Potestades, Virtudes, etc., etc.
O estudante costuma ver, entre sonhos e também durante a meditação, grandiosos
templos, rios, vales, montanhas, belos jardins encantados, etc.
Costumam apresentar−se, durante
as práticas de meditação, certas estranhas sensações que às vezes enchem de
medo o devoto. Uma dessas sensações é uma corrente elétrica no chacra do
cóccix.
Também no Lótus das Mil Pétalas,
situado na parte superior do cérebro, costumam sentir−se certas sensações elétricas.
O devoto deve vencer o medo, se quiser progredir no desenvolvimento dos seus
poderes internos.
Algumas pessoas têm estas visões
em poucos dias de práticas. Outras pessoas começam a ter as primeiras visões
depois de seis meses de exercícios diários.
No primeiro período de
treinamento diário, apenas nos relacionamos com os seres do plano astral.
No segundo período de
exercitamento esotérico, relacionamo−nos com seres do plano mental. No terceiro
período, relacionamo−nos com seres do mundo puramente espiritual. Então,
começamos realmente a converter−nos em competentes investigadores dos Mundos
Superiores.
O devoto que começou a ter as
primeiras percepções dos Mundos Superiores, deve ser, no princípio, como um
jardim selado com sete selos. Aqueles, que andam contando aos outros tudo o que
vêem e ouvem, fracassam nesses estudos pois as portas dos Mundos Superiores se
fecham para eles.
Um dos perigos mais graves que
assalta o devoto é a vaidade. Muitos estudantes se enchem de vaidade e orgulho
quando começam a perceber a realidade dos mundos supra−sensíveis e então se
qualificam de MESTRES. E, sem terem alcançado o pleno desenvolvimento dos seus
poderes internos, começam a julgar os outros erroneamente, fundamentados nas
suas percepções clarividentes incompletas.
O resultado desse proceder equivocado
é que o devoto lança então muito Karma em suas costas, porque se converte em
caluniador do próximo e enche o mundo de lágrimas e de dor.
O estudante que teve as primeiras
percepções clarividentes, deve ser como um jardim selado com sete selos, até que
seu MESTRE interno o inicie nos GRANDES MISTÉRIOS e lhe dê ordem para falar.
Outro dos graves erros que
assaltam a todos aqueles que se submetem à disciplina esotérica é depreciar a
IMAGINAÇÃO. Nós aprendemos que a imaginação é o translúcido, o espelho da alma,
a divina clarividência. Para o devoto, imaginar é ver.
Quando o chacra frontal começa a
girar, as imagens que vêm ao translúcido tornam−se brilhantes, resplandecentes,
luminosas.
O devoto deve distinguir entre a
IMAGINAÇÃO e a FANTASIA. A imaginação é positiva. A fantasia é negativa,
prejudicial, daninha para a mente, pois pode conduzir−nos às alucinações e à
loucura.
Todos aqueles que quiserem
despertar a clarividência, desprezando a IMAGINAÇÃO, cairão no mesmo absurdo
daqueles que quiserem praticar a meditação com absoluta ausência de sono.
Essas pessoas fracassam no desenvolvimento dos seus poderes internos. Essas
pessoas violam as leis naturais, e o resultado inevitável é o insucesso (grifo meu) [Ou seja, tentar meditar sem dormir e sem o recurso da imaginação é um equívoco].
IMAGINAÇÃO, INSPIRAÇÃO e INTUIÇÃO
são os três caminhos obrigatórios da Iniciação.
Primeiro, aparecem as imagens
internas, depois, conhecemos o significado dessas imagens e, por último,
penetramos num mundo puramente espiritual.
Todo clarividente necessita de
Iniciação. A clarividência sem a Iniciação Esotérica conduz o estudante ao
mundo do delito. É necessário receber a Iniciação Cósmica.
Se um clarividente penetrar no
subconsciente da natureza, poderá ler, ali, todo o passado da Terra e das suas
raças. Ali encontrará também os seus seres mais queridos.
Poderá ver, por exemplo, a sua
esposa amada, casada com outros homens ou talvez até adulterando. Se o
clarividente não tem Iniciação, confundirá o passado com o presente e caluniará
sua esposa; então, dirá: "ela é infiel, é adúltera, pois sou clarividente
e a estou vendo nos mundos internos em pleno adultério". No subconsciente
da natureza existem as lembranças das nossas reencarnações passadas.
Se um clarividente penetra no
infraconsciente da Natureza, encontrará ali todas as maldades da espécie
humana. No infraconsciente da Natureza vive o Satã de todo ser humano. Se o
clarividente não recebeu a Iniciação, pode cair então na calúnia, porque nos
infernos infraconscientes da natureza vive o Satã dos Santos (O Eu
Psicológico).
O clarividente sem Iniciação verá
ali o Satã dos santos revivendo incessantemente todos os crimes e maldades que
eles cometeram em remotíssimas reencarnações, antes de serem Santos. Porém, o
clarividente inexperiente, sem Iniciação, não saberia distinguir realmente
entre o passado e o presente. Entre o Satã de um homem e o Ser Verdadeiro de um
homem. O resultado seria a calúnia. O clarividente inexperto diria: "Esse
homem, que se crê santo, é um assassino, ou um ladrão, ou um terrível mago negro,
porque eu, com a minha clarividência, assim o estou vendo". Isso é precisamente
o que se chama calúnia. Muitos clarividentes degeneram horrivelmente em
caluniadores. Um dos mais graves perigos da calúnia é o homicídio.
O homem ciumento, desconfiado,
etc. encontrará, no infraconsciente da natureza, todas as suas dúvidas e
suspeitas convertidas em realidade. Então, caluniará sua esposa, seus amigos,
seus vizinhos, os Mestres, dizendo: "Como vêm, eu tinha razão nas minhas
dúvidas. Meu amigo é um ladrão, ou um mago negro, ou um assassino; minha esposa
está adulterando com fulano de tal, assim como eu suspeitava; minha clarividência
não falha, eu não me engano, etc.
O pobre homem, devido à falta de
Iniciação, não teria capacidade de análise suficiente para se dar conta de que penetrou no
infraconsciente da Natureza, onde vivem as próprias criações mentais.
Considerando todos esses perigos,
é importante que os estudantes esoteristas não lancem juízos sobre as pessoas.
"Não julgueis para que não sejais julgados".
O devoto deve ser como um jardim
selado, e com sete selos. Aquele que já tem as primeiras percepções
clarividentes e clariaudientes é ainda um clarividente inexperto e, se não
souber calar, converter−se−á em um caluniador das pessoas. Só os grandes Iniciados
clarividentes não se equivocam. Rama, Krishna, Buda, Jesus Cristo, Hermes, etc.,
foram verdadeiros clarividentes infalíveis, oniscientes.
sábado, 19 de outubro de 2013
Canção de Milarepa para Lady Paldarboom
Tópicos: clareza, mente natureza, estabilidade.
Fonte: http://www.unfetteredmind.org/milarepas-song-to-lady-paldarboom
Tradução livre
“Então ela disse: ‘Caro professor, não tenho feito nada para me preparar para a próxima vida. Agora eu vou fazê-lo. Por favor, partindo de sua grande compaixão, cuide de mim e me dê instrução à meditação.’
Milarepa estava encantado e respondeu: ‘Se você praticar o Dharma, sinceramente, na minha tradição, você não precisa mudar seu nome. A pessoa desperta com uma cabeça cheia de cabelos. Você não tem que cortar o cabelo ou fazer outras alterações.’
Ele cantou esta música com quatro exemplos e cinco pontos sobre a meditação e a prática da mente:
‘Ah , Lady Paldarboom
Afortunada e dedicada estudante,
Tome o céu como um exemplo,
Pratique sem qualquer senso de limite ou posição [meu entendimento: esqueça onde e em que posição você está].
Tome o sol e a lua como exemplos ,
Pratique sem qualquer senso de clareza ou distorção [não se preocupe se está confusa ou entendendo].
Tome esta montanha como um exemplo,
Pratique sem qualquer sentido de movimento ou mudança [não se preocupe em ficar imóvel ou se mexer].
Tome o grande oceano como exemplo,
Pratique sem qualquer senso de profundidade ou superfície [não se preocupe se sua prática se aprofundou ou ainda está superficial].
Para revelar a mente,
Pratique sem qualquer dúvida ou hesitação [não se amarre em preocupações sobre a prática e nem fique vacilando].’
Mostrando-lhe como se sentar e dirigir sua mente, ele a colocou em prática.
Ela teve boas experiências em sua meditação e apresentou esta canção
para afastar dúvidas e impedimentos:
‘Ah , precioso Senhor,
Expressão perfeita da forma desperta,
Fui feliz praticando com o céu,
Mas um pouco inquieta a respeito de trazer nuvens para a prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com nuvens.
Fui feliz praticando com o sol e a lua,
Mas um pouco desconfortável em trazer estrelas e planetas na prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com estrelas e planetas.
Fui feliz com ao praticar com a montanha,
Mas um pouco inquieta ao trazer grama e árvores.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com grama e árvores.
Fui feliz praticando com o oceano,
Mas um pouco incomodada ao trazer ondas para a prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com ondas.
Fui feliz em praticar com a mente,
Mas um pouco desconfortável em trazer pensamentos à prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com os pensamentos.”
Milarepa achou que sua prática foi produtiva e ficou encantado.
Em resposta ao seu pedido, ele cantou essa canção sobre a remoção
impedimentos e melhoramento da prática:
‘Ah, Lady Paldarboom,
Ouça , afortunada e devotada estudante.
Se você está feliz praticando com o céu,
As nuvens são criações mágicas do céu.
Seja o próprio céu .
Se você está feliz praticando com o sol e a lua,
Planetas e estrelas são as criações mágicas deles.
Seja o sol e a lua.
Se você está feliz praticando com a montanha,
Grama e árvores são criações mágicas da montanha.
Seja a própria montanha.
Se você está feliz praticando com o oceano,
As ondas são criações mágicas do oceano.
Seja o próprio oceano.
Se você está feliz praticando com a mente,
Os pensamentos são criações mágicas da mente.
Seja a própria mente.’
Quando ela praticou com essas instruções, ela chegou a uma
clara compreensão da natureza do ser puro. Mais tarde, ela
foi para o reino das dakinis em seu próprio corpo, acompanhada pelos
sons dos címbalos.”
(Extraído do capítulo de As Cem Mil Canções de Milarepa que
descreve seu encontro com a Lady Paldarboom.)
Fonte: http://www.unfetteredmind.org/milarepas-song-to-lady-paldarboom
Tradução livre
“Então ela disse: ‘Caro professor, não tenho feito nada para me preparar para a próxima vida. Agora eu vou fazê-lo. Por favor, partindo de sua grande compaixão, cuide de mim e me dê instrução à meditação.’
Milarepa estava encantado e respondeu: ‘Se você praticar o Dharma, sinceramente, na minha tradição, você não precisa mudar seu nome. A pessoa desperta com uma cabeça cheia de cabelos. Você não tem que cortar o cabelo ou fazer outras alterações.’
Ele cantou esta música com quatro exemplos e cinco pontos sobre a meditação e a prática da mente:
‘Ah , Lady Paldarboom
Afortunada e dedicada estudante,
Tome o céu como um exemplo,
Pratique sem qualquer senso de limite ou posição [meu entendimento: esqueça onde e em que posição você está].
Tome o sol e a lua como exemplos ,
Pratique sem qualquer senso de clareza ou distorção [não se preocupe se está confusa ou entendendo].
Tome esta montanha como um exemplo,
Pratique sem qualquer sentido de movimento ou mudança [não se preocupe em ficar imóvel ou se mexer].
Tome o grande oceano como exemplo,
Pratique sem qualquer senso de profundidade ou superfície [não se preocupe se sua prática se aprofundou ou ainda está superficial].
Para revelar a mente,
Pratique sem qualquer dúvida ou hesitação [não se amarre em preocupações sobre a prática e nem fique vacilando].’
Mostrando-lhe como se sentar e dirigir sua mente, ele a colocou em prática.
Ela teve boas experiências em sua meditação e apresentou esta canção
para afastar dúvidas e impedimentos:
‘Ah , precioso Senhor,
Expressão perfeita da forma desperta,
Fui feliz praticando com o céu,
Mas um pouco inquieta a respeito de trazer nuvens para a prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com nuvens.
Fui feliz praticando com o sol e a lua,
Mas um pouco desconfortável em trazer estrelas e planetas na prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com estrelas e planetas.
Fui feliz com ao praticar com a montanha,
Mas um pouco inquieta ao trazer grama e árvores.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com grama e árvores.
Fui feliz praticando com o oceano,
Mas um pouco incomodada ao trazer ondas para a prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com ondas.
Fui feliz em praticar com a mente,
Mas um pouco desconfortável em trazer pensamentos à prática.
Por favor, me dê instruções sobre a prática com os pensamentos.”
Milarepa achou que sua prática foi produtiva e ficou encantado.
Em resposta ao seu pedido, ele cantou essa canção sobre a remoção
impedimentos e melhoramento da prática:
‘Ah, Lady Paldarboom,
Ouça , afortunada e devotada estudante.
Se você está feliz praticando com o céu,
As nuvens são criações mágicas do céu.
Seja o próprio céu .
Se você está feliz praticando com o sol e a lua,
Planetas e estrelas são as criações mágicas deles.
Seja o sol e a lua.
Se você está feliz praticando com a montanha,
Grama e árvores são criações mágicas da montanha.
Seja a própria montanha.
Se você está feliz praticando com o oceano,
As ondas são criações mágicas do oceano.
Seja o próprio oceano.
Se você está feliz praticando com a mente,
Os pensamentos são criações mágicas da mente.
Seja a própria mente.’
Quando ela praticou com essas instruções, ela chegou a uma
clara compreensão da natureza do ser puro. Mais tarde, ela
foi para o reino das dakinis em seu próprio corpo, acompanhada pelos
sons dos címbalos.”
(Extraído do capítulo de As Cem Mil Canções de Milarepa que
descreve seu encontro com a Lady Paldarboom.)
[Eis o meu entendimento pessoal: Milarepa, na primeira parte do poema, instrui a garota a praticar sem preocupações com o êxito da própria prática que realiza, isto é, sem preocupar-se com certos detalhes, pois tal preocupação, e não os detalhes em si, se transformam em obstáculos. Ele a instrui a perder o senso de lugar, posição, profundidade, entendimento, clareza, movimentação, ou seja, a se libertar desses pares de opostos: aqui e ali, mover-se e ficar imóvel, superficialidade e profundidade, clareza e confusão. Por mais bem intencionadas que seja, essas preocupações nos prendem e travam o avanço da prática.
Ao praticar, a aluna se confundiu e hesitou em trazer para a prática certos elementos que lhe pareceram estranhos ao lakshya, mas na verdade não eram. A orientação de Milarepa foi: seja o próprio objeto em que medita. Segundo minha interpretação, a garota supôs que havia se desviado da prática, mas na verdade estava praticando corretamente e não havia se desviado, pois as nuvens são parte do céu, assim como gramas e árvores são partes da montanha. Ela não havia se desviado dos lakshyas!]